quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A literatura do meio ambiente

Bruna Feijó




Nesse livro, o primeiro da série, a convergência de duas importantes áreas do conhecimento propicia uma interação de fundamental interesse para os leitores. Articulada com admirável competência, tem-se aqui a visão abrangente do autor sobre a parceria biologia, ciência que trata da vida em seu mais amplo sentido, e meio ambiente. 






O segundo livro mostra a contradição típica destes tempos em que o progresso dota a humanidade de recursos eficazes no combate às infecções causadas por seres vivos, mas também favorece a doença pela modificação que opera na natureza. Médico infectologista e estudioso da história das epidemias, o autor analisa aqui os dilemas colocados por essa ação ambivalente do progresso.








Neste terceiro livro da série, a convergência de duas relevantes áreas do conhecimento propicia uma interação de fundamental interesse para os leitores. Meio ambiente e geologia, de Omar Yazbek Bitar, trata do importante papel da geologia na questão ambiental, uma vez que toda ação humana produz, direta ou indiretamente, em maior ou menor escala, importantes modificações na estrutura, na composição e na dinâmica superficial do planeta em que vivemos.





O autor explica como a física contribui para os questionamentos e as soluções dos problemas ambientais. De linguagem didática e acessível, mas sem sacrificar o caráter técnico de sua abordagem, esse livro é direcionado a estudantes e leigos interessados no assunto. A Série Meio Ambiente apresenta-se no sentido de tornar o tema atualizado e bem fundamentado, aproximando-o de outras áreas do conhecimento e tendo sempre em conta a intenção didática.






O autor analisa a compatibilidade entre desenvolvimento humano e crescimento econômico. Será mesmo possível conciliar essas duas metas? Será mesmo verdade que o desenvolvimento pode ser ambientalmente sustentável? Essas questões são amplamente investigadas, com uma abordagem que passa pela discussão da noção de desenvolvimento sustentável, enviesa pelo debate sobre o crescimento econômico e revê os principais ciclos de desenvolvimento da humanidade nos últimos 10 mil anos.


Numa abordagem ampla e precisa, contando com o enfoque cultural e social, o livro trata das modificações causadas pela ação do homem no meio ambiente sob o aspecto da antropologia. Do passado remoto aos dias atuais, as crises ambientais ocasionadas pela interferência irresponsável de determinadas civilizações são cuidadosamente analisadas, de modo a contribuir para o encontro de novas soluções e práticas preventivas para o futuro próximo.





Teresa Emídio mostra como pesquisadores da área de arquitetura e urbanismo mergulham nos estudos ecológicos a partir do ponto de vista da análise da paisagem. Para isso ela traça, com muita argúcia e propriedade, uma espécie de roteiro do desenvolvimento do conceito de paisagem. O objetivo do presente estudo é compreender a paisagem sob a perspectiva ambientalista e, além disso, entender a maneira pela qual determinada paisagem pode produzir um ambiente.





Gino Giacomini Filho, doutor em Comunicação Social, aborda essa grave questão que coloca em jogo o próprio futuro da nossa sociedade. Como consumir? Como gerar bens de consumo? Qual o papel das empresas, do mercado, do Poder Público e mesmo da propaganda na responsabilidade que todos temos para com a sustentabilidade do ambiente? Ou seja, trata de incrementar o debate para a construção de uma verdadeira política de consumo.





O autor nos desvenda, aqui, a importante natureza dos oceanos, que nos dias atuais também sofrem com a degradação ambiental advinda das atividades humanas. Pesca predatória, crescimento urbano caótico, extração impactante de areia de praias, lançamento de esgotos sem tratamento e outros tipos de impactos ambientais provocam destruição de habitats costeiros, manguezais e recursos naturais. Trata-se de um problema complexo ao qual estamos todos ligados pela teia da vida.


Em nome do desenvolvimento, faltou ao homem um parâmetro de compensação que equilibrasse a intensidade e a amplitude das transformações do meio, resultantes de suas atividades. O cinema, com o seu poder de penetração nas mais diversas culturas, fazendo uso do poder das imagens - conforme apresenta o autor - tornou-se o grande veículo dos questionamentos sobre o ritmo das transformações do mundo e o modo de vida do homem em seu meio.




O professor da Universidade de Indiana, Emilio F. Moran, escreve sobre a importância das florestas para nossas vidas, enfocando os aspectos ecológicos e econômicos. Dá especial destaque à floresta amazônica e ainda examina o seu papel em nosso imaginário com uma discussão sobre os mitos indígenas e os povos ribeirinhos, que podem contribuir para a sua preservação. Explora a conexão entre a ecologia da floresta e o seu papel no meio ambiente físico e humano, na economia global e no Brasil.




O autor destaca a profunda relação de interdependência entre as plantas e o meio ambiente e mostra como a botânica contribui para a compreensão e a manutenção do meio ambiente, enfatizando seu papel preponderante para entender os impactos ambientais negativos. Ainda aponta as soluções de recuperação ambiental que vêm sendo feitas para mitigar esses impactos negativos e enfatiza o papel transformador da educação ambiental para o desenvolvimento de uma consciência crítica capaz de dar conta dos desafios que surgem todos os dias.





Neste livro, a convergência de duas importantes áreas do conhecimento propicia uma interação de fundamental interesse para os leitores. 
Em Meio ambiente & natureza, Rita Mendonça nos oferece suas impressões e descobertas feitas em sua caminhada no desenvolvimento de programas de aprendizagem com a natureza. Com uma abordagem sensível, ela vai aos poucos descortinando muitas das possíveis interpretações que podemos dar à natureza, e dos vieses que esta toma quando posta em relação com o meio ambiente. Finaliza o livro apresentando questões que nos despertem para o futuro que queremos criar para nós mesmos e para as gerações vindouras. 





Meio ambiente e teologia, de Alex Villas Boas, apresenta uma reflexão sobre como a busca do ser humano por viver em plenitude passa, necessariamente, por uma qualidade de vida ambiental e abrange a relação da pessoa consigo mesma, com o outro e com a Terra, considerada casa e morada. Este texto de proposta original e instigante também explica como a teologia e o cristianismo precisam aprender com o meio ambiente, a fim de se afirmarem fiéis e coerentes com o homem e seu entorno social, político e econômico.





Morte e cemitério são temas geralmente evitados nas conversas por causarem na maior parte das pessoas certo incômodo. O que Alberto Pacheco nos mostra em Meio Ambiente & cemitérios é que o debate sobre eles é extremamente necessário, especialmente no que tange à discussão de políticas públicas para a saúde e o meio ambiente. 
Como surgiram os cemitérios? Quais tipos de cemitérios existem e como escolher o mais adequado para cada cidade? Onde implantá-los? Quais são os riscos que os cemitérios oferecem à saúde da população? Quais são seus impactos ambientais e estético-urbanísticos? 
Para responder essas e outras perguntas, o autor constrói um interessante trajeto que se inicia há milênios, com os dólmens pré-históricos, até chegar aos cemitérios dos dias de hoje. 


Neste livro, duas áreas aparentemente desconexas unem-se para criar uma obra única e de interesse fundamental para os leitores interessados nas questões ambientais e de gênero. 
Em Meio Ambiente & gênero, Loreley Garcia explana como a igualdade de participação de homens e mulheres pode garantir a erradicação da pobreza, bem como a proteção e gestão dos recursos naturais, o desenvolvimento econômico e social e conquistas na área da saúde. Para a autora, somente quando as instituições nacionais integrarem a perspectiva de gênero em seus arranjos institucionais, elas alcançarão o desenvolvimento sustentável - um tema de alta importância para o homem do século XXI.


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