segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mataram Irmã Dorothy: entre o trágico e nonsense




A missionária estadounidense Dorothy Stang, foi assassinada em fevereiro de 2005. Dorothy defendia um projeto de desenvolvimento sustentável no interior do Pará e liderava comunidades naquela região contra o avanço dos grandes latinfudiários.
No documentário é mostrado como aconteceu o assassinato e seus projetos; apresenta as situações absurdas ocorridas antes e depois da morte da missionária. A irmã Rebeca Spires, que continua lutando para manter a iniciativa no Pará. Após a exibição do documentário no lançamento, ela fala da luta da comunidade para manter o lote 55, alvo da disputa que provocou a morte da ativista Dorothy Stang.
Irmã Dorothy passou sua vida trabalhando a favor do meio ambiente, onde ajudou trabalhadores rurais do Xingu e também na minimização de conflitos latifundiários. Foi no Pará que ela foi assassinada, onde atuava em movimentos sociais.  
“Ela começou a trabalhar pela criação das reservas. Dorothy é o símbolo de luta defensora das reservas e das unidades de conservação. Os moradores que estavam nesses lugares sempre eram retirados porque chegava alguém e dizia que era já era dono daquela terra”, comenta Antonia Melo, do grupo de trabalho amazônico em Altamira.
A sua frase mais conhecida e que abre o documentário é: “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”. 



Renata Chaves.

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