segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Falta de conhecimento no plantio também prejudica espaço público

Há um grande interesse da população de Fortaleza em plantar árvores, confirma o agrônomo da Semam e membro da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Valdelício Pontes. Entretanto, o desconhecimento do cidadão na hora de plantar espécies nos solos das calçadas e a falta de fiscalização do poder público municipal (não há especificidades quanto ao plantio em espaço público, de acordo com o Código de Obras e Posturas do Município de Fortaleza, elaborado em 1981), geram degradações nos passeios da capital. “O crescimento não organizado da cidade já propiciou o asfalto e a falta de padronização nas calçadas que nós temos, com a plantação de árvores que não se adaptam ao solo de Fortaleza aumentaram as reclamações dos próprios cidadãos sobre calçadas destruídas e muros levantados”, explica Pontes.

Exemplo maior de árvore mal adaptada ao ecossistema urbano de Fortaleza, o nim indiano (Azadirachta indica), espécie exótica, vinda do exterior para o Brasil, pode estar causando problemas à biodiversidade, competindo com as espécies nativas e desvalorizando-as. O biólogo Marcelo Moro explica que algumas exóticas se adaptam bem e começam a se reproduzir e a se espalhar, tornando-se invasoras. Depois, com a interação junto a vegetação natural, dividem espaço com as plantas nativas e danificam a biodiversidade local.

Um estudo seu realizado em 2006, consistiu em fazer um inventário das árvores fixadas nas ruas e praças dos bairros Benfica e Jardim América, a fim de obter um resultado qualiquantitativo da arborização. Terminada a conta, descobriu o tamanho da desigualdade: 95% das árvores exóticas predominavam nesses bairros.

Desvalorização
Pontes se mostra preocupado com a desvalorização das espécies brasileiras. “Honestamente, nós não precisamos de nim (indiano), viuvinha-negra (Cryptostegia madagascariensis) ou algaroba (Prosopis juliflora). A grande contradição é termos a mais rica biodiversidade do mundo e nos utilizarmos da flora de outras regiões”, critica.

Outra apreensão sua, o modismo, reitera o fascínio pelo nim indiano. “Essa árvore virou uma febre, todos só querem plantar nim indiano. Não é boa prática plantar só uma espécie, pois assim não temos uma diversidade para que haja uma gama de frutos diferentes, ninhos diferentes para os vários tipos de pássaros e um dinamismo ao paisagismo da cidade”, conclui.

Jefferson Passos

Oito anos após a implementação da Agenda 21 de Fortaleza, Plano Diretor de Arborização Urbana ainda não existe

Oito anos após a implementação da Agenda 21 de Fortaleza, Plano Diretor de Arborização Urbana ainda não existe
Documento era visto como fundamental pela gestão para traçar diretrizes a ações municipais de arborização. Em final de mandato, Prefeitura deixará formulação do Plano para próximo governo

Todas as manhãs, José Iran de Melo, 38 anos, comerciante, caminha para o trabalho. Percorre quatro quarteirões até a avenida Jovita Feitosa, no bairro Parquelândia, sob forte sol e poucas sombras. “Como quase não há árvore por aqui, a gente sente a temperatura muito alta e com a sombra que elas produzem eu poderia me proteger melhor do sol”, reclama Iran.

A queixa de muitos cearenses a respeito da pouca quantidade de árvores na capital Fortaleza, ao que tudo indica, vai se estender. Desde 2005, quando foi criado o Fórum Agenda 21 de Fortaleza, entidade responsável pelo processo de construção das diretrizes da Agenda 21 (ler no Saiba Mais) na capital, pouca coisa foi decidida e realizada na área de arborização urbana.

De acordo com Flávia Oliveira, consultora técnica e secretária executiva do Fórum, devido a mudança de gestão municipal, não há mais tempo para entregar o Plano Diretor de Arborização Urbana do Município, documento que conduziria o planejamento do plantio e conservação de árvores em Fortaleza. “Passamos pelas duas primeiras fases. Realizamos muitos seminários com a participação da sociedade, sobre vários temas inclusive no quesito arborização. O segundo passo, ainda nessa área, era a entrega do Mapeamento Arbóreo de Fortaleza, e o terceiro seria a elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana do Município, para ser levado à Câmara dos Vereadores”, explica Oliveira.

O Mapeamento Arbóreo a que se refere a secretária executiva, previsto para ser apresentado em agosto de 2012, foi entregue três meses depois, em novembro – a pesquisa concluiu que 29% do território de Fortaleza é de área verde. “Precisaríamos de quatro ou cinco meses elaborando o projeto inicial do Plano Diretor, fora a tramitação dele na Câmara. Não dispomos mais desse tempo, mas estamos satisfeitos com a entrega do Mapeamento”, completa Oliveira afirmando que com a chegada de um novo prefeito, não há garantia de continuidade na elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana do Município.

Planejamento
Embora dados da Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) e da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), apontem um aumento do número de árvores plantadas em espaço público neste ano -  -, em comparação a quantidade de árvores retiradas -  -, a arquiteta, urbanista e professora da Unifor, Fernanda Rocha, avalia a ação como ineficiente, pela falta de planejamento. “Acredito que a reclamação dos cidadãos quanto a pouca quantidade de árvores deve considerar a percepção das alterações dessas condições ambientais, muito mais que a relação apenas numérica entre quantidades de plantio e retirada das mesmas. Há que se considerar, por exemplo, o porte das árvores dos plantios e os locais nos quais estão sendo executados, pois quando identificamos a retirada de árvores no meio urbano, via de regra, isto acontece quando elas já são adultas e estão em locais de grande visibilidade, como calçadas movimentadas, praças ou terrenos densamente vegetados”, analisa.

Fernanda reitera a necessidade de um planejamento urbano que comporte o processo organizado de arborização, e que pense na acessibilidade da área verde na cidade.

Saiba Mais
Aprovado durante a Rio-92, Agenda 21 é o documento que contem compromissos para mudança do padrão de desenvolvimento no século XXI, predominando o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações. Planeja o futuro de forma sustentável, envolvendo as esferas federais, estaduais e municipais.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O planeta na U.T.I


Uma verdade inconveniente





  Assisti praticamente todo o documentário na internet, e faço questão de analisar e orientar a todos sobre o alerta do fim do planeta por causa dos desastres naturais feitos por nós. Icebergs descongelando, Furacões e enchentes em diferentes partes do mundo. Florestas ameaçadas por incêndios, Fábricas soltando toneladas de fumaça na atmosfera. Muitas pessoas acreditam que, tendo em vista as dimensões de nosso planeta, desastres ambientais de grande intensidade, por maiores que venham a ser, não são capazes de tornar impossível a continuidade da vida no planeta. A essas pessoas é dirigida a mensagem de Al Gore senador norte-americano, candidato derrotado por George Bush à presidência da república e que se tornou, nos últimos anos, um dos maiores e mais destacados líderes em favor da luta contra o aquecimento global de que se tem notícia.

   E para atingir públicos ainda maiores, de preferência obtendo repercussão nos quatro cantos do mundo, Gore protagonizou palestra em várias instituições criou materiais através dos quais apresenta e discute o tema do aquecimento global e, para dar maior impacto a sua cruzada mundial, produziu o filme “Uma verdade Inconveniente”. Para ilustrar com clareza a tese de que estamos cada vez mais desprotegidos e também para comprovar que somos todos cúmplices no movimento que está levando o Planeta a derrocada final, em uma de suas falas iniciais no filme, Al Gore nos lembra do pensamento de Carl Sagan, renomado e reputado astrônomo norte-americano, mundialmente famoso.

  Segundo Gore, Sagan comparava a atmosfera terrestre a uma fina camada de verniz utilizada para proteger, dar brilho e manter por período mais prolongado de vida um globo terrestre. Trata-se, portanto a atmosfera, de uma camada que, sendo assim tão reduzida, e tendo pela frente toda a ação humana que alterou completamente o equilíbrio da vida na Terra, fragilizou-se de tal maneira, que já não atua como antes o fazia na redução dos efeitos da radiação solar sobre o planeta e os seres que aqui vivem. “Uma verdade inconveniente” é um filme obrigatório e certamente uma das mais importantes produções dos últimos 30 ou 40 anos. Pois é justamente a partir de então que aumentamos e aceleramos ainda mais o ritmo de devastação que está provocando o efeito estufa e o aquecimento global.

Para crianças e adultos


Série infantil de emissora a cabo ensina sustentabilidade e ganha versão para o teatro.





A primeira série de animação brasileira transmitida pelo canal infantil de TV por assinatura Discovery Kids, chamada Peixonauta, ensina os ideais da sustentabilidade às crianças. Com sucesso educacional, o desenho está entre os melhores da grade da emissora, levando o resultado esperado para o ensinamento da vida presente e futura. A série que é atualmente o programa mais assistido do canal acabou de ser adaptada ao teatro. Em Peixonauta, a Peça Da TV para o Teatro, os personagens desvendam novos mistérios e ainda ensinam às crianças sobre a preservação dos recursos naturais do planeta, o trabalho em equipe, a preocupação com o bem comum, a alimentação saudável e o consumo consciente.

 Antes das apresentações, a empresa oferece atividades educativas atreladas aos temas que serão encenados no palco, como o Espaço Hora da Praia, onde as crianças podem brincar de “pescaria”, mas não para fisgar os peixinhos e sim o lixo que polui a água. Além disso, as crianças também podem acessar o website que foi desenvolvimento especialmente para a peça de teatro. Na página, é possível ter acesso a informações relacionadas à sustentabilidade e brincar com jogos interativos que ajudam a reforçar mensagens como economia de água e praia limpa.

Um gesto bacana, onde evolve além do ensino, ensina a forma de viver a sua geração. E claro, uma forma de fazer com que a criançada oriente seus pais, pois, os pais escutem os filhos e assim o ensino dará resultado. Parabéns para Discovery Kids, que demonstra a preocupação da criançada, pois além de ter programação de ensino de vida, de língua inglesa, agora ensina a proteção do planeta.

de gota em gota...


Seca provoca racionamento de água

É difícil acreditar, mas segundo pesquisas, já existe racionamento de água.




Cada ano que passa as altas temperaturas vem ocorrendo em todo o estado do Ceará. E alguns municípios do estado, a população pede socorro por falta de chuvas, devido à seca. No município de Mauriti, por exemplo, o principal açude que abastece a população, está com 31% da capacidade máxima. Outro açude que abastece a cidade, o Quixapinha, está com 12% da capacidade, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará.

Por causa da situação de emergência no município, a secretaria da agricultura da cidade, solicita aos moradores para fazer racionamento de água, em redução de 50% do consumo. Alguns moradores da região reclamam que as pessoas com boa renda, utilizam o açude Gomes por meio de encanação, o que acelera o alto esvaziamento do açude. Para o secretário da Agricultura de Mauriti, Miguel Coelho Pereira, informou para aqueles que reclamavam dessa situação, um pedido de impedimento do uso particular da água do açude público. Segundo o Cogerh (Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos), representantes da companhia conhecerá a situação que os moradores estão passando e resultará em alguma ação para acabar com esse uso indevido do açude público Gomes em Mauriti. 

Para morado Raimundo José, alguns moradores que fizeram encanação, não estão vendo a situação para aqueles necessitados. “Eles (ricos) tem recursos para fazer encanamentos para não faltar água. E aqueles que não têm condições, como eu, estamos sofrendo e tentando sobreviver com pouca água que nos resta. Um ajuda o outro para não morrer de sede.” Para Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (Funceme), a previsão é de que continue em estiagem nos próximos meses. E se a situação continuar, isso pode agravar em outros municípios do Ceará.



Utilizando a água com consciência e salvando o planeta

Coluna: Mariana Pajuelo

Utilizar a água com consciência em nossa casa requer atenção diária. Estima-se que, apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por líquido, a água doce não representa mais do que 3% desse total, sendo que apenas um terço da água doce é acessível. E como a nossa vida e a saúde dependem da água limpa e saudável, precisamos adotar algumas medidas práticas em nosso dia a dia. Por exemplo, quem não gosta de relaxar no banho depois de um dia de trabalho intenso? Saiba que o chuveiro é um dos principais consumidores de energia na casa e é pelo ralo do banheiro que vai embora grande quantidade de água. Portanto seja breve no banho e ensine os da sua casa a fazer o mesmo.

Goteiras e vazamentos muitas vezes são imperceptíveis, mas de gota em gota, muita água deixa de ser utilizada. Procure consertá-los assim que perceber o problema. Além do desperdício de água, há o risco de infiltração e deterioração dos móveis. Como essas dicas não são novas, muitos de nós pode até praticá-las, mas ao chegar ao quintal ou na calçada, acabamos nos esquecendo do tempo quando estamos com a mangueira na mão. Por isso, use a vassoura para limpar as áreas externas em vez da mangueira ou balde. O volume de água gasto com isso é assustador: 280 litros a cada 15 minutos. É muito desperdício!
Lembre-se: Pequenas atitudes são somadas a grandes gestos para preservação de nosso planeta. Utilize os recursos naturais com respeito e consciência!

Fontes: UOL Educação

Sai esconde esconde e entra o mundo virtual


Feira em Tóquio apresenta brinquedos 

sustentáveis






A feira anual de brinquedos deste ano aconteceu em Tóquio, no Japão. O evento apresentou objetos atrativos, devido às tecnologias. Entretanto, a edição, tomou um conceito de sustentabilidade que foi agregado para as empresas de brinquedos levarem para o mercado e fazer uma ação do bem ao planeta. Empresas de diversos países participam da feira. Como por exemplo, os próprios japoneses, americanos, dentre outros. Dentre as inovações, a integração entre smartphone e brinquedos é uma tendência que aparentemente veio para ficar.

Uma tendência mais sustentável também pode ser observada. São os brinquedos ecológicos ganhando o mercado. O interesse por este nicho aumentou após o acidente na usina nuclear de Fukushima, que obrigou os japoneses a economizarem energia. Entre as novidades, brinquedos que são carregáveis, ajudando a não comprar pilhas e funcionar a bateria.

 Na feira há diversos brinquedos feitos de plástico, alguns utilizam energia solar e outras baterias recarregáveis em vez de pilhas descartáveis. Estes, além de economizarem energia, ainda reduzem a quantidade de lixo. Outra vantagem é que a brincadeira não acaba porque a pilha se esgotou. Então criançada, neste fim de ano, peça algo sustentável, e faça sua parte, além é claro, da diversão ser bem criativa, tecnológica e limpa.

Arena Castelão


Sara Sousa

       O Arena Castelão, um dos palcos para o Mundial de Futebol em 2014, está com 95,12% das obras concluídas, foi todo projetado no padrão FIFA, a Federação Internacional de Futebol Associado exigiu que as obras dos estádios e equipamentos voltados para a competição fossem sustentáveis e de alta durabilidade. O foco para o evento de 2014 é fazer a “Copa Sustentável” 
      E seguindo as orientações da organização, o Arena Castelão está de pé, praticamente pronto e 'verde', tal qual foi exigido. A preocupação com a obra se deu muito antes do seu início, após estudos e pesquisas descobriram várias maneiras de tornar a obra mais ecologicamente correta. Na implosão de parte do antigo Estádio Governador Plácido Castelão, o conhecido Castelão, foi reciclado e reutilizado, todo concreto da demolição do anel inferior do estádio (3.510 m³) no total, a intenção é de reutilizar 75% do concreto até a última etapa da construção. 

Foram implantados sítios sustentáveis no canteiro de obras para ações e prevenções das poluições causadas pela obra.

*Proteção das bocas de lobo para reter os detritos e não obstruir a tubulação da  rede pluvial municipal.
* Bacias de decantação (caixa de coleta) que retêm a água da chuva por um período de tempo mais alargado, permitindo a homogeneização da fase líquida e a remoção de alguns compostos por decantação.
*Banheiros com vasos a vácuo que reduzem o desperdício de água em 90%
*Localizado na saída da obra, o lava-rodas evita que os sedimentos presos nas rodas dos caminhões sujem as vias públicas.
*condicionador de ar com baixo consumo de energia
* Aspersão de água com carros pipa ajudam a diminuir a poeira em suspensão na obra, melhorando a qualidade do ar.
*Local de lava-bicas para os caminhões betoneiras a fim de evitar contaminação do solo pela água resultante da lavagem desses veículos.
* Bicicletários para os operários guardarem suas bicicletas e estimular o transporte sustentável.
*Os resíduos são separados desde a sua geração em contêineres de coleta seletiva. Tudo que pode ser reutilizado ou reciclado ajuda a garantir a meta de não enviar para aterros sanitários ou industriais 75% dos resíduos gerados pela obra.
  * Reciclagem do material da demolição de parte do estádio foi feita dentro da própria   obra com uma máquina recicladora de concreto . O material foi usado como sub-base do estacionamento.
* Tratamento da água proveniente da lavagem dos pincéis para diminuição da   quantidade de resíduo perigoso.


       Por conta destas ações, o conselho americano de edifícios verdes presenteou a construção como selo Leed, reconhecido internacionalmente. O Leed, sigla em inglês, significa “Leadership in Energy and Environmental Design”  certificação em liderança, energia e design ambiental.

Além da construção sustentável, os operários que trabalham na obra também fazem parte de projetos sociais:

* Inclusão de operários detentos, egressos do sistema penitenciário dando a eles oportunidade de ressocialização e qualidade de vida.
* Alfabetização
* Amparo judicial com a instalação de um escritório de defensoria pública dento da Arena  para os operários e familiares resolverem e esclarecerem processos jurídicos.
* Cursos de capacitação.
*Área de laser com jogos e churrasqueira para os momentos de descanso dos funcionários.

SECA NO CEARÁ, DESESPERO NO PAPARA


SECA NO CEARÁ






Sem solução, moradores que dependem da chuva, rezam pelo milagre para sobreviver.No Ceará, a pior estiagem em mais de uma década prejudica agricultores. As lavouras de milho e feijão são as mais afetadas pela seca. Mais de 30 municípios cearenses já solicitaram a antecipação da liberação dos recursos do Garantia Safra, seguro do Governo Federal que, geralmente, só é pago no fim do ano. Pela situação que o Nordeste enfrenta, o governo trabalho forte para isso.

Os municípios negociam com o Ministério do Desenvolvimento Agrário a liberação dos recursos em agosto. O Governo Safra é a alternativa de renda para centenas de famílias que dependem da produção agrícola no Ceará. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Ceará (Fetraece), 36 municípios da região norte do estado estão cadastrados para receber as parcelas, o que deve auxiliar mais de 35 mil agricultores até o próximo período de chuvas. Até lá, a estiagem castiga os sertanejos. Os reservatórios estão secando, resultado das chuvas bem abaixo da média. A falta de chuva tem deixado o gado sem pasto, comprometendo toda a cadeia produtiva agropastoril cearense.


Com criação de gado e acerola, o fazendeiro Rogaciano Marçal que mora no distrito de Papara próximo de Maranguape, fala em sacrificar uma das suas maiores fonte de criação. “A situação é critica hoje, o carro pipa não da à solução para darmos continuidade na criação de gato e acerola.” Afirma o morador. Tendo uma parte do açude Papara, o fazendeiro fala que o nível do açude está baixando e isso pode agravar a situação. “Antigamente, sempre falava que esse açude nunca ia secar. Hoje, digo que somos nós moradores da região que estamos secando com essa seca. Todo mundo está em desespero.” Completa o fazendeiro. Sem tem o que fazer, moradores da região agora viabilizam uma única solução, rezar para o período da chuva se antecipar, período esse sem data marcada.

GAME OVER?


Alto consumo do vídeo game, e agora moçada?



Jogar videogame é divertido, principalmente para as crianças. Mas também sabemos que exagerar no uso não é bom. E não é só ruim para a criança, mas para a natureza também. Como qualquer outro produto eletrônico, o videogame consome energia, e não é pouca, e contribui para o aquecimento global. Ainda mais se permanecer muito tempo ligado. Um estudo realizado pela ONG norte-americana NRDC (Natural Resources Defense Council) analisou os três principais consoles de jogos e cravou o seguinte:

O Nintendo Wii é o aparelho que consome menos energia, em média 16 watts quando ligado. A Microsoft Xbox 360 fica em segundo lugar, consumindo 119 watts quando ativo.  O Sony Playstation 3 é o vilão dos videogames, já que consome 150 watts quando ligado. (Os valores acima são relativos a uma média de três a cinco minutos jogando). Os números, a princípio, não parecem pouca coisa, mas são significativos. Um Playstation 3 ligado 24 horas por dia e sete dias por semana, consome a mesma energia que duas geladeiras por ano.E agora moçada? 

A maioria dos fãs de games se divertem com jogos extraordinários e hoje os jogos são praticamente reais, e isso faz com que a tecnologia aumente e busque novas inovações trazendo mais fanáticos do mundo virtual. Mas se buscarmos  essa evolução de fazer os games mais reais, os amantes do videogame  ficaram mais conectados ao mundo virtual, e continuaram a consumir energia exageradamente. Como amante de jogos virtuais e preocupado com meio ambiente, peço que a galera façam um cronograma para saber jogar sem prejudicar tanto assim o meio ambiente. Então fica a dica para aqueles que curtem os jogos virtuais, deixem seus netos e bisnetos jogarem vídeo game, não vamos ser "verminosos” (como diz a gíria do mundo virtual) abusivamente, deixamos a nossa geração seguinte aproveitar essa oportunidade e não entregar para eles um mundo que já vai estar em “Game Over”.

Medo nas ruas, Medo da natureza


Medo nas ruas, Medo da natureza



O medo da população costumeira é os assaltos, sequestros e vários outros tipos de ação que possa atingir o homem. Mas hoje, a atenção é mais que redobrada, pois a cada ano que se passa, a tendência é virar os olhos também para natureza. Além do perigo do dia a dia, agora o medo entra na natureza e hoje sentimos o resultado pelas ações do homem. No Japão, por exemplo, a catástrofe chamou atenção de todo o mundo, não só pelas vidas perdidas e pelos dramáticos esforços de resgate. O país mais bem preparado para enfrentar desastres naturais, ainda assim foi devastado pela força da natureza. Um sinal de que nenhum país está a salvo da força do planeta. Na aquele período, desastres naturais mataram pelo menos 234 mil pessoas e afetaram quase outras 200 milhões no mundo. 

Nenhum especialista é capaz de dizer se esse número vai diminuir ou aumentar daqui para frente, mas já se sabe que a intensidade das catástrofes vai crescer. Segundo o site da Agência Internacional de Energia, as temperaturas daqui pra frente serão de aumento. É previsto um aumento de 3,5° graus Celsius, afetando cada vez mais o ciclo do aquecimento global. Isso significa mais secas, enchentes, erupções, furacões destruidores e até terremotos. E, sim, pode existir uma ligação entre esses fenômenos e a ação humana.

No Brasil, já vivenciamos, terremotos, enchentes, mas a maior intensidade de desespero e de alerta é pela seca que está ocasionando na região do Nordeste. Aqui no Ceará, o alerta é de socorro. Pois demonstra a cada ano, aumento das temperaturas. Em outros estados, como São Paulo, por exemplo, faz com que pessoas procurem lojas de eletrodomésticos para esfriar seu corpo, pelas altas temperaturas. Desse modo, com aumento da temperatura e não a preocupação do planeta, a tendência é acontecer vários desastres em locais inéditos. É a resposta do planeta onde não podemos mais pedir socorro.

Primeiro campeonato de carros elétricos acontecerá em 2014


Primeiro campeonato de carros elétricos acontecerá em 2014





A rapidez dos carros futuros é correr em alta velocidade com sustentabilidade. E o primeiro campeonato mundial de carros elétricos acaba de ser anunciado durante um evento internacional do Autosport International Racing Car Show, evento realizado na Inglaterra. Durante o evento, foi confirmada que será sete corridas por temporada, uma nova iniciativa de competição que ajudará a melhorar o ambiente sustentável e evoluir o automobilismo para próxima geração. Os países que irão fazer o evento são: Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos. Os carros serão modelos THINK, capazes de atingir 193 km/h. A nova competição, organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), começará a ser disputada em 2014, com carros projetados com energia elétrica em circuitos urbanos das principais cidades do mundo.

A McLaren Electronic Systems Limited anunciou nesta segunda-feira que será a fornecedora dos motores, transmissões e sistemas eletrônicos dos carros que participarão em 2014, do recém-criado Campeonato de Fórmula E. De acordo com comunicado emitido pela escuderia britânica, a McLaren trabalhará junto com a ''Spark Racing Technology'', companhia que fabricará os carros elétricos da competição.  O chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, disse em nota esperar que o projeto abra grandes oportunidades para os carros de corrida do futuro."Eu acredito muito no papel que os esportes a motor podem ter em apresentar e inovar o desenvolvimento das tecnologias futuras, e vejo o conceito da Fórmula E como uma inovação excitante para nosso esporte", disse Whitmarsh.

Uma nova categoria, com modelos mais potentes, está sendo preparada. Vão participar protótipos que poderão alcançar 240 km/h. Os carros poderão ser alugados ou comprados. Todos terão suas baterias recarregadas por 20 a 30 minutos antes da corrida. Segundo a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o primeiro teste que dará certo, será em 2014 com os carros de velocidade até 193 km/h.

Arena Castelão Sustentável


Arena Castelão Sustentável

Arena Castelão, primeiro estádio a ser entregue para copa do mundo e copa das confederações com sustentabilidade.




Arena Castelão Sustentável,  é exemplo do estádio mais adiantado de todas para copa das confederações e copa do mundo de 2014 usando a consciência de preservar e ajudar o meio ambiente. Ações de sustentabilidade ambiental estão sendo adotadas em todas as fases do projeto da Arena Castelão, desde o canteiro de obras até a escolha dos equipamentos que estão sendo instalados na estrutura do estádio. Nesse caminho, o Castelão está próximo de conseguir a certificação Leed, espécie de Selo Verde concedido pelo Conselho Americano de Edifícios Verdes. O Leed,é um protocolo de avaliação e certificação conhecido e aceito internacionalmente. Na prática, é usado um sistema de pontuação para avaliar se a construção segue uma proposta de sustentabilidade.

Sítios Sustentáveis: Ações de prevenção da poluição causada pela obra
- Proteção das bocas de lobo para reter os detritos e não obstruir a tubulação da rede pluvial municipal.
- Bacias de decantação (caixa de coleta) retêm os efluentes da água da chuva por um período de tempo mais alargado, permitindo a homogeneização da fase líquida e a remoção de alguns compostos por decantação.
- Localizado na saída da obra, o lava-rodas evita que os sedimentos presos nas rodas dos caminhões sujem as vias públicas.
- Tapumes bem fixados no solo contribuem para manter os sedimentos dentro do perímetro da obra.
- Aspersão de água com carros pipa ajudam a diminuir a poeira em suspensão na obra, melhorando a qualidade do ar.
- Local de lava-bicas para os caminhões betoneiras a fim de evitar contaminação do solo pela água resultante da lavagem desses veículos.

Consumo eficiente de água: Preservação dos mananciais de água potável
- Preservação dos mananciais de água potável
- Na Secretaria de Esporte foram instaladas descargas de duplo acionamento (com a opção de descarga de 3 e 6l no mesmo componente) que gera também uma redução no consumo de água.
- Uso de torneiras de fechamento automático, diminui a possibilidade de vazamentos e contribui para o uso racional da água potável no estádio.
- Instalação de um sistema de esgoto à vácuo no Estádio ocasionando a diminuição do consumo de água e preservação dos mananciais, bem como redução do volume de esgoto gerado.

 Energia e Atmosfera: Melhor desempenho energético
- Os sistemas de ar-condicionado (água gelada, splits eficientes e Fluxo de Refrigerante Variável -VRF) projetados para o Estádio e Secretaria do Esporte são altamente eficientes e, ao demandar menos da nossa matriz energética, possibilita a preservação das reservas ecológicas.
- A iluminação é feita com lâmpadas eficientes tanto no Estádio quanto na Secretaria de Esportes que além de menor consumo energético possuem maior vida útil. Quanto maior a durabilidade, menor é a necessidade de produtos de reposição ou de manutenção, menor será a quantidade de resíduos.
- Automação para desligamento programado de ar-condicionado e iluminação de algumas áreas
- Todos os sistemas de instalações serão comissionados com o objetivo de determinar os padrões eficientes e garantir sua correta montagem e uso.

Materiais e Recursos: Preocupação com o ciclo de vida dos materiais usados
- Todos os materiais permanentes em madeira do projeto possuem o selo 100% FSC. Esse é um selo internacional e aprovado pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal que garante a origem de florestas de manejo.
- Os resíduos são separados desde a sua geração em contêineres de coleta seletiva. Tudo que pode ser reutilizado ou reciclado ajuda a garantir a meta de não enviar para aterros sanitários ou industriais 75% dos resíduos gerados pela obra.
- Reciclagem do material da demolição de parte do estádio foi feito dentro da própria obra com uma recicladora de concreto. O material foi usado como sub-base do estacionamento.
- Tratamento da água proveniente da lavagem dos pincéis para diminuição da quantidade de resíduo perigoso.

Qualidade do Ar Interno: Gerenciamento do ar interno durante a construção
- Proteção dos dutos durante a construção da obra para evitar o acúmulo de poeira que seria jogado no ambiente após seu acionamento.
- Uso de lixadeiras com aspirador para diminuir a quantidade de partículas suspensas na construção.
Renovação do ar dos ambientes ocupados
- Renovação de ar do ambiente é maximizada. Todos os projetos atendem às taxas de vazão de ar externo seguindo a norma americana ASHRAE 62.1 e da brasileira ANVISA.
- Uso de materiais de baixa emissão
- Uso tintas, colas, selantes e pisos com baixos COVs (compostos orgânicos voláteis), garantindo a qualidade do ar nos ambientes tanto durante sua aplicação quanto ocupação.
Controle dos sistemas por parte dos usuários
- Em escritórios, como é o caso da Secretaria de Esportes, a produtividade dos ocupantes é melhorada quando o projeto provê controles de iluminação para pelo menos 90% dos ocupantes ou em cada ambiente multi-usuário.
- Em escritórios, como é o caso da Secretaria de Esportes, pelo projeto 50% dos ocupantes têm controle individual sobre o conforto térmico de seus espaços, podendo ajustar temperatura, velocidade do ar ou umidade.

Segundo o Governo do estado, essa é a forma de fazer uma reforma aproveitando a história passada do antigo estádio. "Vejo com orgulho um estádio desse porte ter a sustentabilidade pelo meio. Essa é forma de trazer a modernidade sem prejudica a população." Afirma Ferruccio Feitosa. Segundo o ministro do esporte Aldo Rebelo, a inauguração da Arena Castelão será entregue no dia 18 ou 19 de dezembro. Essa demora  é por canta da presença exclusiva da presidenta Dilma Rousseff, pois o estádio será o primeiro e exclusivo a ser entregue dentro do cronograma e por ser um estádio sustentável, servindo de exemplo para estádio futuros para grande eventos. 

Resenha – Sinopse do Filme 2012.


Resenha – Sinopse do Filme 2012.





2012 é um filme de catástrofe de 2009 dirigido por Roland Emmerich e estrelado por John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Amanda Peet, Oliver Platt, Danny Glover, Thandie Newton e Woody Harrelson. Foi distribuído pela Columbia Pictures. As filmagens começaram em agosto de 2008 em Vancouver, no Canadá.O filme faz breves referências ao Maianismo (os maias), ao Calendário de Contagem Longa e ao fenômeno 2012 em um retrato de eventos cataclísmicos que se desenrola no ano de 2012. Na trama, devido a bombardeamentos de erupções solares, o núcleo da Terra começa a aquecer a um ritmo sem precedentes, provocando o deslocamento da crosta terrestre. Isso resulta em vários tipos de cenários apocalípticos, que vão desde a Califórnia caindo no Oceano Pacífico, a erupção de um grande vulcão de Yellowstone, grandes terremotos e vários megas tsunamis ao longo de toda a costa na Terra, mergulhando o mundo em caos.

Quando desastres naturais começam a destruir a terra. Como Tsunamis, altas temperaturas, seca, vários efeitos negativos que geram o que estamos passando possivelmente. Escolhi esse filme, para refletir um pouco. Todos falam que pode ser um exagero, mais é do exagero que enxergamos o que possivelmente estamos vivenciando, como altas temperaturas, fim de algumas espécies, seca, queimadas, esse tipo de desespero refleti no filme, e o filme por mais fictício que é, mostra sim uma relação de um fato real sim no meu ver. Além é claro da analise do calendário Maia, que por mim, segue a situação e não podemos deixar esse calendário de lado. Filme bom de analisar e compreender para depois analisarmos na internet, aulas ou vídeos, aprofundamento do que estamos passando.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EcoBrasil incentivando leitores aos hábitos sustentáveis


O pensamento do escritor francês Victor Hugo encaixa-se perfeitamente na apresentação desde novo veículo de comunicação: "É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve." No entanto, o pensamento positivista acredita que é possível implementar a educação dos brasileiros e incentivando ao consumo consciente e  sustentável. Conforme os editores da EcoBrasil, "a revista não veio para engrossar fileiras do ambientalismo sectário, nem para coonestar com os que defendem crescimento econômico a todo o custo sem a sustentabilidade."
                                    
Com berço cearense, sua primeira edição teve lançamento em setembro de 2012, e transmite o debate ambiental a todo o território brasileiro. Educação Ambiental, Economia Verde, Meio Ambiente, Entrevista, Seção Chico Mendes, Mundo do Sertão e Bioma, são os cadernos fixos da revista e que prometem apresentar-nos ao nosso próprio mundo. Sim, pois aos leitores que adquirem novos conceitos e informações, revela-se que o nosso conhecimento sobre o vasto meio ambiente e os seus recursos é um tanto quanto insignificante perante toda imensidão do que a natureza é e nos tem oferecido.
Em tempos modernos onde o ser é deixado para segundo plano, a idéia é defender ações que garantam a manutenção da vida em função da preservação do patrimônio natural e do nosso planeta. O incentivo e a divulgação deste novo veículo de comunicação também é responsabilidade nossa, já que a informação é o único meio de formarmos cidadãos conscientes e capazes de transformar o que já é escasso e maltratado. EcoBrasil, custa R$ 12,50 e é distribuída pela Editora Assaré em todo o território nacional. Sabe aquele presente que você ainda não comprou para um amigo de vastos hábitos consumistas? Faça sua parte... Adquira e divida informação, pois a EcoBrasil já está fazendo a parte dela.
Jéssica Castro

Rio +20 e "O Futuro que Queremos"


Após decisão das delegações dos 188 Estados-Membros presentes na Rio+20, o documento "O Futuro que Queremos" foi aprovado, refletindo a concordância de esforços multilaterais

                                             
            O documento final apresentado no final da Conferência Rio+20 forneceu uma firme fundação para um bem-estar social, econômico e ambiental. "O Futuro que Queremos" apresenta um acordo  sobre a criação de objetivos de desenvolvimento sustentável, trazendo um plano de dez anos para produção e consumo sustentáveis, a importância das questões de gênero, do direito a água e comida, além da urgência em se combater a pobreza.O documento se trata de um conjunto de metas que visa substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a partir de 2015, incorporando critérios socioambientais. A proposta das metas será feita em 2013, após sua definição por um comitê técnico designado pela ONU.
            A Rio+20 teve seus aspectos positivos e negativos, apesar de para muitos críticos ter sido uma Conferência sem resultados surpreendentes, ela mobilizou a sociedade civil, governos, bancos multilaterais e setores privados, onde todos assumiram, voluntariamente, quase 700 compromissos, representando centenas de bilhões de dólares.Em coletiva de imprensa pouco antes do encerramento da Conferência, a Presidenta Dilma Rousseff lamentou o fato de ainda ser preciso avançar em temas como o financiamento para o desenvolvimento sustentável, mas destacou o multilateralismo como uma das principais conquistas da Rio+20. Como destaque da Conferência, foi anunciado o aumento do financiamento do Brasil e da China para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em torno de 6 milhões de dólares, além de ajuda de 10 milhões de dólares para países africanos e pequenas ilhas. As propostas seguirão ainda para o Congresso Nacional.

Jéssica Castro

EcoDatas – Novembro

5 de Novembro – Dia da Cultura e da Ciência

                                   
Em homenagem à memória de Rui Barbosa, nascido em 5 de novembro de 1849. Eminente estadista brasileiro, Rui Barbosa foi o pioneiro da cidadania e dos direitos humanos, foi presidente da Academia Brasileira de Letras e representou o Brasil na segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia. A Lei de número 5.579, de 15 de maio de 1970 institui o “ Dia da Cultura e da Ciência”, e entrou em vigor desde a data de sua publicação.

30 de Novembro – Dia do Estatuto da Terra
O Estatuto foi uma obra do regime militar que acabava de ser instalado no país através do golpe militar de 1964. Sua criação está ligada ao clima de insatisfação que reinava no meio rural brasileiro e ao temor do governo e da elite pela eclosão de uma revolução camponesa.
As metas estabelecidas pelo Estatuto da Terra eram basicamente duas: a execução de uma reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura. Três décadas depois, podemos constatar que a primeira meta ficou apenas no papel, enquanto a segunda recebeu grande atenção do governo, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento capitalista ou empresarial da agricultura.


Jéssica Castro

Bambubicicletas e o projeto que incentiva estudantes brasileiros


A bicicleta não gera resíduos como fumaça, fuligem e outros, e além de tudo, sua utilização faz muito bem a saúde das pessoas. Por isso, aliados a onda da sustentabilidade, organizações têm incentivado o uso da bicicleta como um transporte ecologicamente correto.
Para minimizar os efeitos da extração manipulação da matéria-prima das bicicletas. Foram criadas as bicicletas de Bambú. Os quadros geralmente são feitos 100% de matérias naturais e produzidos de forma artesanal. As bicicletas de bambú têm sido muito bem aceitas em países da Europa e nos Estados Unidos. No entanto, em São Paulo, a Secretaria Municipal de Educação está incentivando o uso das bicicletas pelos alunos, tentando copiar o modelo das diversas capitais do mundo, como Copenhague, Bogotá e Amesterdã, que une educação com sustentabilidade.
O programa Escolas de Bicicletas está colocando até o final deste ano 4.600 estudantes para pedalar em bicicletas de bambu, laváveis e de três marchas. Incluindo aulas sobre educação no trânsito, sustentabilidade e conhecimento sobre os benefícios que o uso consciente da bicicleta traz para a sociedade, alunos entre 12 e 14 anos de idade de São Paulo, já podem participar do projeto que nos próximos anos será ampliado a outras capitais do Brasil.  Flavio Deslandes é o designer industrial brasileiro, especialista na confecção de bibicletas de bambu. Confira a apresentação de seu trabalho:





Jéssica Castro

O que fazer com sua geladeira velha?


O programa “Troca Eficiente” realizado pela Coelce pretende diminuir o consumo de energia, a redução da poluição e possibilita a aquisição de um novo eletrodoméstico à população enquadrada como baixa renda. No entanto, não é a única alternativa de destino da nossa geladeira antiga, pois a criatividade pode torná-la um acessório com nova utilidade ou até mesmo uma obra de arte.

O projeto social focado no uso eficiente da energia elétrica, que troca geladeiras da população inserida no programa Baixa Renda já beneficiou cerca de 63 municípios cearenses, trocando mais de 55 mil geladeiras. Ao efetuar a troca, a economia de energia chega a 70%, de acordo com um estudo feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a geladeira é responsável por quase um terço de toda a eletricidade consumida em uma residência. Quando velhas e em mau estado, além de consumirem mais que o normal, emitem gases que destroem a camada de ozônio, agravando, desta forma, o aquecimento global.
O projeto que possibilita que geladeiras velhas poluam cada vez mais o meio ambiente, funciona da seguinte forma: os centros comunitários dos bairros abrem inscrições para a população de baixa renda para que possam participar do sorteio da geladeira nova, a Coelce passa alguns dias na localidade fazendo um trabalho de conscientização ambiental com a comunidade e depois é realizado o sorteio. A geladeira nova é fornecida pela Esmaltec, e entregue ao novo usuário com nota fiscal e orientações de como utilizar melhor seu eletrodoméstico e a energia que chega até sua casa.
Mas, aos que não estão enquadrados no programa Baixa Renda o que devem fazer com seus eletrodomésticos velhos? Reciclar e decorar é uma boa alternativa. Veja idéias curiosas e cheias de utilidades que você pode adotar antes de pensar em se desfazer de sua geladeira: 




                                                                                                                                       Jéssica Castro

Ecodatas – Outubro


Temos visto datas de comemorações infindáveis. No entanto, as datas ecológicas têm um papel fundamental na disseminação da informação, da preservação e do consumo consciente. Conheça as datas ecológicas do mês de outubro:

3 de outubro - Dia das Abelhas
O inseto produtor da primeira substância de sabor adocicado encontrada na antiguidade, o mel. Você sabia que uma abelha rainha tem a capacidade de por entre 2 mil e 5 mil ovos? Elas vivem em colméias e seu grupo é nomeado de enxame.

5 de outubro - Dia das Aves
Entrou em vigor no dia 3 de outubro de 2002, teve seu decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. O documento também define que o símbolo da comemoração é o Sabiá, considerada a Ave do Brasil. Você sabia que é possível encontrar mais de 550 mil fotos e 32 mil registros de sons, de 1.700 espécies em um site? Pois, então visite logo e encante-se com a fauna brasileira, pelo site: www.wikiaves.com.br

12 de outubro - Dia do Mar e o Dia Mundial para a Prevenção de desastres Naturais.
O mar representa uma importante fonte de alimento, emprego, energia e divisa para as nações. A grande riqueza genética dos ecossistemas marinhos representa um imenso potencial pesqueiro, biotecnológico, mineral e energético. Um estudo feito pela Academia Nacional de Ciência dos EUA estima que 14 bilhões de quilos de lixo são jogados nos oceanos todos os anos. Preservando o mar e todo o ecossistema, nós estaremos presenteando a natureza também no Dia da Prevenção de Desastres Naturais. Atente-se!


15 de outubro - Dia do Educador Ambiental e o Dia do Consumo Consciente
O educador ambiental comemora o Dia do Consumo Consciente todos os dias e é aquele que educa transmitindo valores verdes aos seus alunos. Neste dia, podemos destacar o desempenho da professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Janayde Castro, que tem dedicado seus dias a conscientização ecológica e ao consumo consciente de seus alunos. 



                                                                                                                                            Jéssica Castro