quinta-feira, 15 de novembro de 2012

É só um papelzinho de bombom

Bruna Feijó
Pode ser que ninguém esteja olhando, nem é tanto lixo assim e não tem nenhuma lixeira na rua, vai fazer alguma grande diferença um papelzinho no chão? As desculpas são muitas para transformar as ruas em lixeiras, em qualquer lugar do mundo. 
Em uma simples caminhada de 400 m para a pizzaria, em São Paulo, pode-se encontrar 31 cestos de lixo, da Rua Sena Madureira até a rua Dr. Diogo de Faria, e diversos cestões de lixo em cada rua. 


Em Fortaleza essa realidade é bem diferente. O acumulo de lixo nas calçadas é comum, talvez por falta de cultura ou até mesmo por falta de cestas de lixo nas ruas. A capital cearense possui 1.200 pontos de acúmulo de lixo em ruas de 20 bairros da Secretaria Executiva Regional (SER II) e 29 da SER VI, além do Centro.  Não é por acaso que a cidade de Fortaleza tirou a segunda colocação em domicílios situados diante de depósitos de lixo: 7,7%.

Rua João Brígido.  FOTO: FRANCISCO FONTENELE

É preciso atentar não só para o lixo acumulado nas calçadas ou os resíduos jogados pela janela do carro nas ruas, mas também para o lixo que é jogado em tubulações. No mês de outubro, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), retirou cerca de 3.800 toneladas de lixo durante ação de limpeza realizada em seis quilômetros de extensão das tubulações, com o intuito de minimizar os extravasamentos de esgotos em vias públicas, evitar o mau funcionamento do sistema de esgotamento sanitário, que pode trazer mau cheiro e até doenças.

Mas nem só os órgãos públicos podem resolver o problema do lixo, toda a população precisa se unir para evitar um dos maiores problemas da sociedade moderna. 

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