segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A nova política

Bruna Feijó
Quando pensamos em política, dois exemplos de organizações de cidades sempre vêm a nossa mente. A primeira é Esparta, onde homens fortes eram definidos como bons soldados, a segunda é Atenas, que se assemelha mais com a nossa democracia, usando de muita arte para instruir a população.
Aristóteles mesmo já dizia que a população é o fator dominante na escolha de um bom administrador e que nós devemos colocar a razão acima das paixões, visando o bem comum. Fica óbvio que é necessário que haja uma boa publicidade para que o candidato seja conhecido pelos eleitores, mas, independente dos cargos públicos disputados, as marcas que eles deixam nas cidades são sempre as mesmas: sujeiras.


Segundo a legislação eleitoral, é proibido fazer a propaganda em bens públicos, como tapumes de obras e prédios, semáforos, viadutos, passarelas e pontes, postes de iluminação, paradas de ônibus, orelhões e outros equipamento urbanos, mas não é exatamente isso que acontece em cada eleição. Sempre nos debatemos com cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras  dificultando o transito tanto de veículos quanto de pessoas.
Já que os políticos brasileiros não respeitaram o espaço público e poluíram as ruas com santinhos e cavaletes, artistas anônimos se juntaram na Avenida Paulista e fizeram exposições, sem fins lucrativos, a céu aberto de artes feitas em cavaletes.
Reunidos no Cavalete Parade, além do grupo Arquitetura Paralela, a Fundação Artística apresentou um novo movimento nessas eleições: a Polútil.

http://www.youtube.com/watch?v=bJvx6bgLVys&feature=plcp

A intervenção da Polútil  visa tirar a poluição criada por propagandas políticas e transformar, de forma criativa, em objetos úteis para a sociedade.




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