segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Lixo contamina Oceano Pacífico


 Sara Sousa


       Por acaso, o capitão Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu mudar a sua rota e testar um novo caminho, quando se deparou com o lixo boiando em alto mar. Uma quantidade exorbitante que parecia não ter fim. "Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo.”
      Depois do achado, Charles Moore passou a militar para que o problema fosse solucionado, há anos ele tentar chamar atenção dos países responsáveis pelo lixo.




Como o lixo viaja até lá?

     O Oceano Pacífico possui o maior ecossistema do nosso planeta por ele passa o giro do pacífico que se comprime em movimentos circulares e no sentido horário sua correnteza compreende: a corrente do Pacífico Norte, a corrente da Califórnia, corrente Equatorial Norte ao Sul, e a corrente Kuroshio a oeste. O lixo é oriundo principalmente destas regiões.
Além deste fenômeno da natureza, que é o giro. Este não é o problema em questão, pois se não houvesse lixo, o giro seria uma corrente natural oriunda das correntezas e dos ventos, mas a questão é o fator humano que despeja o lixo no mar, diretamente ou indiretamente. 




       Cerca de 4 milhões de toneladas de plásticos estão boiando na ilha do lixo, o tamanho dessa sujeira toda equivale aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais juntos.

      Estas toneladas de lixo geram prejuízos incalculáveis, prejudicando a reprodução dos peixes e interferindo diretamente na alimentação dos bichos, pois são muito inocentes e não sabem distinguir lixo de alimentação. Milhares de peixes e aves morrem por problemas de intoxicação alimentar ou asfixia por ingerir, principalmente plástico e que 27% são sacolas de supermercado, em uma análise feita com 660 peixes, foram encontrados cerca de 1.400 fragmentos de plástico, segundo revelou reportagem feita pelo Fantástico.
Foto divulgação

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