O assunto é bastante diversificado e gera até uma certa confusão para quem pouco conhece as iniciativas de proteção ambiental. Sabemos que existem muitos espaços onde a natureza é preservada, mas estes espaços muitas vezes recebem nomes diferentes.
Vamos tentar compreender essa nomenclatura. Esses espaços mantidos com o objeti de preservar a natureza, são vulgarmente chamados de Áreas Protegidas. Já na legislação brasileira, o termo correto para se referir à estas áreas é Unidade de Conservação. Tratam se de espaços territoriais instituidos pelo poder público com o objetivo de preservar seus recursos naturais ou regulamentar o uso destes.
Basicamente as Unidade de Conservação podem ser divididas entre dois grupos: as de Proteção Integral e as de Uso Sustentável. Dentro destes dois Grupos, elas ainda podem ser divididas em várias outras categorias.
Nesta matéria, vamos falar um pouco de uma das categorias de Unidade de Conservação do grupo das de proteção integral: Reserva Biológica.
Nas Reservas Biológicas, qualquer uso direto de seus recursos naturais é proibido por lei, exceto com fins de pesquisa, previamente autorizado por orgão responsável. Visitas só são permitidas com fins educacionais e de acordo com regras específicas. O estabalecimento de Reservas Biológicas tem objetivos bem claros e simples, como contas no Artigo 10 da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação que diz o seguinte: “...preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. “
No Nordeste do Brasil, dentre as Reservas Biológicas, podemos destacar a de Guaríbas, na Paraíba, Serra Negra, em Pernambuco, e Atol das Rocas, no Rio Grande do Norte.
Não deixe de conferir em nosso blog mais matérias sobre as outras categorias de Unidade de Conservação.
Jáder de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário