sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Água para quê vos quero

Se a preocupação com o a sustentabilidade ganha mais adeptos todo ano, as boa iniciativas em prol de nossa segurança ambiental infelizmente não seguem no mesmo ritmo. Aqui mesmo neste blog foi dito que, com pequenos investimentos por parte de cada nação, é possível evitar um cenário futuro de catastrofe ambiental onde até o acesso à água seria motivo para guerras.

Porém, o trabalho dos governos em garantir o acesso da população a um bem tão vital ainda costuma "dar com os burros n'água". Um exemplo é a construção de uma adutora que liga o Açude Orós (localizado na cidade de mesmo nome, no interio do Ceará) ao Riacho Feiticeiro. Há quem defenda que a transposição das águas do Óros para o riacho pode prejudicar atividades piscicultoras e cultivo de grãos na bacia do Açude Orós e que o açude Feiticeiro até já sangrou em 2008 e 2009 sem nunca ter precisado de adutoras para abastecê-lo.

Já no velho Açude Cedro, também no interior do Ceará, o problema é a poluição. Hoje boa parte da cidade de Quixadá já não conta mais com o abastecimento do açude.

Açude Cedro. Riqueza indisponível para a população de Quixadá.
E pensar que estamos no país que concentra em torno de 12% do volume de água doce no mundo.

Por Jáder de Oliveira

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