Após
decisão das delegações dos 188 Estados-Membros presentes na Rio+20, o documento
"O Futuro que Queremos" foi aprovado, refletindo a concordância de
esforços multilaterais
O documento final apresentado no final da Conferência
Rio+20 forneceu uma firme fundação para um bem-estar social, econômico e
ambiental. "O Futuro que Queremos" apresenta um acordo sobre a criação de objetivos de
desenvolvimento sustentável, trazendo um plano de dez anos para produção e
consumo sustentáveis, a importância das questões de gênero, do direito a água e
comida, além da urgência em se combater a pobreza.O documento se trata de um
conjunto de metas que visa substituir os Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio a partir de 2015, incorporando critérios socioambientais. A proposta
das metas será feita em 2013, após sua definição por um comitê técnico
designado pela ONU.
A Rio+20 teve seus aspectos positivos e negativos, apesar
de para muitos críticos ter sido uma Conferência sem resultados surpreendentes,
ela mobilizou a sociedade civil, governos, bancos multilaterais e setores
privados, onde todos assumiram, voluntariamente, quase 700 compromissos,
representando centenas de bilhões de dólares.Em coletiva de imprensa pouco
antes do encerramento da Conferência, a Presidenta Dilma Rousseff lamentou o
fato de ainda ser preciso avançar em temas como o financiamento para o desenvolvimento
sustentável, mas destacou o multilateralismo como uma das principais conquistas
da Rio+20. Como destaque da Conferência, foi anunciado o aumento do
financiamento do Brasil e da China para o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA), em torno de 6 milhões de dólares, além de ajuda de 10
milhões de dólares para países africanos e pequenas ilhas. As propostas
seguirão ainda para o Congresso Nacional.
Jéssica
Castro
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