Pode ser que
ninguém esteja olhando, nem é tanto lixo assim e não tem nenhuma lixeira
na rua, vai fazer alguma grande diferença um papelzinho no chão? As desculpas são muitas para transformar as ruas em lixeiras, em qualquer lugar do mundo.
Em uma simples caminhada de
400 m para a pizzaria, em São Paulo, pode-se encontrar 31 cestos de lixo, da Rua Sena
Madureira até a rua Dr. Diogo de Faria, e diversos cestões de lixo em cada rua.
Em
Fortaleza essa realidade é bem diferente. O acumulo de lixo nas calçadas é comum, talvez por falta de cultura
ou até mesmo por falta de cestas de lixo nas ruas. A capital cearense possui 1.200
pontos de acúmulo de lixo em ruas de 20 bairros da
Secretaria Executiva Regional (SER II) e 29 da SER VI, além do Centro. Não é por acaso que a cidade de Fortaleza
tirou a segunda colocação em domicílios situados diante de depósitos de lixo: 7,7%.
Rua João Brígido. FOTO: FRANCISCO FONTENELE |
É preciso atentar não só para o lixo acumulado nas calçadas ou os resíduos jogados pela janela do carro nas ruas, mas também para o lixo que é jogado em tubulações. No mês de outubro, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), retirou cerca de 3.800 toneladas de lixo durante ação de limpeza realizada em seis quilômetros de extensão das tubulações, com o intuito de minimizar os extravasamentos de esgotos em vias públicas, evitar o mau funcionamento do sistema de esgotamento sanitário, que pode trazer mau cheiro e até doenças.
Mas
nem só os órgãos públicos podem resolver o problema do lixo, toda a população
precisa se unir para evitar um dos maiores problemas da sociedade moderna.
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