A missionária estadounidense Dorothy Stang, foi assassinada em
fevereiro de 2005. Dorothy defendia um projeto de desenvolvimento sustentável
no interior do Pará e liderava comunidades naquela região contra o avanço dos
grandes latinfudiários.
No documentário é mostrado como aconteceu o assassinato e seus
projetos; apresenta as situações absurdas ocorridas antes e depois da morte da
missionária. A irmã Rebeca Spires, que continua lutando para manter a
iniciativa no Pará. Após a exibição do documentário no lançamento, ela fala da
luta da comunidade para manter o lote 55, alvo da disputa que provocou a morte
da ativista Dorothy Stang.
Irmã Dorothy passou sua vida trabalhando a favor do meio
ambiente, onde ajudou trabalhadores rurais do Xingu e também na minimização de
conflitos latifundiários. Foi no Pará que ela foi assassinada, onde atuava em
movimentos sociais.
“Ela começou a trabalhar pela criação das reservas. Dorothy é o
símbolo de luta defensora das reservas e das unidades de conservação. Os
moradores que estavam nesses lugares sempre eram retirados porque chegava
alguém e dizia que era já era dono daquela terra”, comenta Antonia Melo, do
grupo de trabalho amazônico em Altamira.
A sua frase mais conhecida e que abre o documentário é: “Não vou
fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no
meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde
possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”.
Renata Chaves.
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