Sara Sousa
A
tradicional festa de boas-vindas para o ano seguinte, é sem dúvidas
uma das mais lindas e esperadas, em qualquer lugar do mundo. Aqui no
Brasil, as cidades litorâneas levam a comemorações para a praia,
as maiores festas de réveillon no país acontecem no Rio de Janeiro
e em Fortaleza. Na capital cearense, a celebração do réveillon
é feita no aterro da Praia de Iracema há 7 anos, a 8ª edição
está em negociação. Para este grande evento, tudo é programado
com antecedência; o palco, as bandas que vão tocar, o policiamento
para garantir a segurança das pessoas, a divulgação e a principal
atração fica por conta dos fogos de artifícios que dão o brilho
da noite na passagem do ano velho para o ano novo. Todos os detalhes
são bem planejados exceto um: a preservação do meio ambiente.
O
problema do lixo nas praias é recorrente o ano inteiro, mas na
celebração do réveillon ou em outro evento que leve um aglomerado
de pessoas a praia, torna a situação ainda pior.
Em
abril, um grupo de vinte jovens se mobilizou através das redes
sociais para fazer uma limpeza na areia praia de Iracema e distribuir
sacos de lixo para os banhistas, outras pessoas que estavam no local
se juntaram ao movimento.
Em
Salvador (BA), um trio de surfistas apaixonados por mergulho se
mobilizaram para dar sua contribuição à natureza, foram à praia
do Farol da Barra, uma semana depois do carnaval, lá encontraram
muito lixo, no fundo do mar, havia latinhas de aço por toda parte e fragmentos de plástico.
Eles contam que vários surfistas e mergulhadores fazem o gesto por
lazer.
Medidas
individuais são louváveis pela iniciativa, mas não surtirão
efeitos se levarmos em conta a quantidade de lixo que é
depositada no mar diariamente. No entanto, em grandes eventos que
concentrem milhares de pessoas, seja no carnaval ou réveillon, é
uma oportunidade para alertar as pessoas para o problema da poluição.
O que infelizmente ocorre, é a falta de comprometimento dos órgãos
governamentais em reparar e prevenir os danos. Uma simples lixeira no
aterro e placas apelando para consciência das pessoas, já seria
algo que poderia ter sido implantado. Além de campanhas sociais a
fim de diminuir a poluição em locais públicos veiculadas em rádio,
televisão e internet também ajudariam bastante, mas por enquanto,
apenas "formiguinhas" tomaram conhecimento do problema.
O homem destrói o ECOSSISTEMA
ResponderExcluirDesrespeitando seu CRIADOR
Enquanto isso brigam entre si por uma fé abstrata.
Rita Madeira
http://universo-ritapoesias.blogspot.com.br/
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