Ao invés de
gastar com a remoção do lixo da matéria-prima usada na AcquaCoco, o empresário
ganha com a reciclagem do fruto, que é transformado em fibra e em pó de coco.
Após estudos em parceria
com estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de
pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a empresa
AcquaCoco Especializada no envasamento de água de coco, expandiu ao apostar na
sustentabilidade. O resultado disto foi: mais mercado,
mais dinheiro no bolso, mais lucro para a empresa e mais cuidado com o meio
ambiente.
Diogo
Gaspar, o proprietário da empresa AcquaCoco, destacou
em uma entrevista para a Revista EcoNordeste que a indústria descartava mensalmente 150
toneladas de casca do fruto. E
cerca de R$ 3 mil por mês para recolher
o lixo. Por isso, preocupado com a quantidade de lixo que a empresa jogava fora
e também com a degradação do meio ambiente, o empresário decidiu reciclar a
casca de coco verde: “era um gasto desnecessário e encontrei uma solução sustentável. Ao
invés de gastar, estou lucrando e cuidando da natureza”.
Faturando
R$ 300 mil por mês e gerando 40 postos de trabalho, a AcquaCoco tem produção
mensal atual em torno de 200 mil copinhos de água de coco e de 50 mil de sucos
de acerola, cajá, goiaba, tangerina e maracujá, cada um vendido a R$ 1,20. A
empresa investe ainda na produção de 500 kg de doce de coco, fabricado a partir
da polpa do fruto. Sua aceitação positiva fez com que a empresa passasse a
atender além do Rio Grande do Norte os mercados de Alagoas e Paraíba.
Jéssica Castro
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