A maior obra em infraestrutura do governo Lula vem sendo discutida desde os governos militares e é o projeto que enfrenta maior resistência.
Especialistas discutem: fazer ou não fazer a usina hidrelétrica no Rio Xingu? Para quem defende a construção, o argumento é de que a energia gerada é renovável, portanto limpa. Seus detratores, as populações ribeirinhas, índios, entidades ambientais e especialistas, acusam que o local onde será construída a usina acarretará danos irreparáveis ao meio ambiente.
Para o governo, a obra é necessária para o abastecimento de energia elétrica nos próximos anos. De outro lado, especialistas alertam que os beneficios econômicos da obra não valeriam os riscos ambientais e sociais gerados.
Crédito: sandromeira12.wordpress.com |
Segundo Emilio La Rovere, professor do Programa de Planejamento Energético da COPPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, orgão da UFRJ, “Belo Monte tem uma importância para o suprimento de energia elétrica no Brasil, e, por isso, a construção é vital.”
A população brasileira tem consciência de que os impactos ambientais e socias gerados por Belo Monte serão significativos. O projeto governamental demorou 20 anos para sair do papel, mais rapidamente pressionado pela gestão atual, da presidente Dilma Roussef. Para os que são contra a construção de Belo Monte, resta cobrar do governo ou torcer para que os impactos sejam os menores possíveis e que a contra partida ambiental pela construção da usina (que pode chegar a 2,29 bilhoes de reais) seja realmente bem investida.
Texto de José Glauber Peixoto Rocha
Fontes: g1.com; scienceblogs.com.br
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