domingo, 30 de outubro de 2011

Canadá - Um País Rico em Energía

sábado, 29 de outubro de 2011

A exploração inadequada dos recursos naturais tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira.
De acordo com lista do Ibama, existem cerca de 400 espécies em risco de extinção, e 8 já extintas. Essa lista foi revista e atualizada em parceria com a Fundação Biodiversitas e Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis
.

Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, que é riquíssimo. Grande parte destas extinções acontece devido a alterações no habitat destes animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e à captura e posterior venda ilegal de animais silvestres.

A nova "lista vermelha" mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou. 

Mas ficar só olhando não adianta! Temos que tomar uma atitude em prol desta causa. Cada um fazendo a sua parte, mesmo que pequena, teremos a construção de uma sociedade mais consciente e justa.


Clique aqui e veja a lista de animais em extinção










Isaque Falcão

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O alto custo do carbono

Nesse próximo dia 30 de outubro terão se passado 5 anos da publicação do Relatório Stern, o trabalho científico mais abrangente sobre os impactos e riscos das mudanças climáticas publicado até os dias atuais. A pedido do Primeiro Ministro da Inglaterra, Sir Nicholas Stern juntou um time de 23 pessoas para fazer um apanhado de dados e criar modelos de projeções econômicas associados aos riscos de das mudanças climáticas descontroladas.

O autor resumiu assim o seu trabalho no época: “A conclusão do trabalho é essencialmente otimista. Ainda há tempo para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, se agirmos agora e agirmos internacionalmente. Governos, negócios e indivíduos, todos precisam trabalhar juntos para responder ao desafio. Escolhas políticas fortes e deliberadas feitas pelos governos são essenciais para motivar  mudanças. Mas a tarefa é urgente. Demorar a ação, mesmo que por uma década ou duas, nos levará a um território perigoso. Nós não devemos deixar essa janela de oportunidade fechar.

Por se tratar de um trabalho muito extenso, os pontos principais foram resumidos pela BBC (tradução livre) para enfatizar os riscos e possibilidades:

Temperatura
  • As emissões de carbono já aumentaram em mais de meio grau centígrado as temperaturas globais. Se nada for feito a respeito, há uma chance maior que 75% das temperaturas aumentarem entre 2 a 3 graus centígrados nos próximos 50 anos. Há uma chance de 50% da média das temperaturas globais aumentar até 5 graus centígrados.
Impacto ambiental
  • O aumento nos níveis do mar podem levar 200 milhões de pessoas a serem permanentemente relocadas. Até 40% das espécies de seres vivos correm risco de extinção. O derretimento das geleiras aumenta o risco de enxentes e reduzirá a produção agrícola (principalmente na África).
Impacto econômico
  • Climas extremos podem reduzir o PIB (Produto Interno Bruto) global em até 1%, Um aumento de dois a três graus centígrados nas temperaturas podem reduzir a produção econômica. No pior cenário possível, o consumo per capita pode cair até 20%. Para ficar em níveis gerenciáveis, as emissões precisam estabilizar nos próximos 20 anos e cair entre 1 a 3% depois disso, que custaria cerca de 1% do PIB global.
Opções para mudanças
  • Reduzir a demanda dos consumidores por bens e serviços dos grandes poluidores e tornar a oferta global de energia mais eficiente. Promover formas mais limpas de energia e transporte, com os combustíveis não-fósseis contabilizando cerca de 60% da produção energética até 2050. Também é necessário agir nas emissões não-energéticas, impedindo o avanço dos desflorestameto e promovendo a reciclagem.
Respostas governamentais
  • Criar um mercado global para a precificação do carbono e extender o Esquema Europeu de Trocas de Emissão (EETS) globalmente, trazendo países como os Estados Unidos, Índia e China. Além de definir nova meta da EETS para reduzir as emissões de carbono para 30% até 2020 e para 60% em 2050.
  • Passar uma lei para sacramentar metas de redução de carbono e criar novos corpos independentes para monitorar seu progresso.
  • Criar uma nova comissão para liderar os investimentos de companhias britânicas em tecnologia verde, com a meta de criar 100 mil novos empregos.
  • O ex-vice presidente americano Al Gore deverá aconselhar o governo nessa questão.
  • Trabalhar com o Banco Mundial e outras instituições financeiras para criar um fundo de US$20 bilhões para ajudar países mais pobres a se ajustarem aos desafios das mudanças climáticas.
  • Trabalhar com o Brasil, Papua Nova Guiné e Costa Rica para promover o reflorestamento sustentável e previnir o desflorestamento.
O trabalho causou grande impacto no meio científico, gerando críticas positivas e negativas além de inspirar novos trabalhos sobre a abordagem econômica e os dados referentes ao tema do aquecimento global. Richard S. J. Tol e Gary W. Yohe escreveram o "Relatório sobre o Relatório Stern", onde fazem seis críticas assim resumidas:
  1. Ele não produz novas estimativas do impacto das mudanças climáticas nem da redução das emissões de gás carbônico, baseado-se apenas em material existente.
  2. A valorização do impacto das mudanças climáticas reportado pode ser explicado por uma baixa taxa de desconto, um risco que é duplamente contado, e principalmente uma vulnerabilidade que é considerada constante durante longos períodos (dois ou mais séculos). O primeiro ponto é argumentável, o segundo está sujeito a uma análise profunda por parte dos autores.
  3. As baixas estimativas para os custos das mudanças de políticas são justificadas por uma linha de tempo truncada na qual elas foram calculadas, omitindo as repercurssões econômicas da valiosa energia e ignoraram o capital investido no setor de energia. A primeira conclusão é simplesmente errada, especialmente porque as baixas taxas de isenção põe grande peso no outro lado do cálculo em impactos que só serão sentidos depois do ano de 2050. As duas últimas são enganadoras.
  4. O custo e benefício estimados no relatório não estão de acordo com políticas conclusivas. Se os impactos das mudanças climáticas são tão dramáticas quanto ele sugere, e se os custos da redução das emissões é tão baixo quanto o reportado, então a concentração do alvo deveria ser muito mais constrita do que a proposta. O relatório, na verdade, não conduz um exercício de otimização apropriado.
  5. Um forte caso para redução das emissões mesmo no curto prazo pode ser feito sem a necessidade de valorizações suspeitas e somas inapropriadas através de várias fontes de risco climático. Um corolário dessa observação é que não fazer nada no curto prazo é desaconselhável mesmo em termos econômicos.
  6. O alarmismo suportado por teses econômicas dúbias do relatório pode ajudar a polarizar ainda mesmo o debate das políticas climática. Ele certamente permite oponentes das políticas de curto prazo focar a atenção mundial nos erros das estimativas e desviar da mensagem mais importante: que os riscos climáticos estão se aproximando mais rápido do que havia sido antecipado, que algum tipo de resposta política vai precisar diminuir a probabilidade dos mais sérios desses riscos, e que a partir de agora terá de ser justificado por argumentos econômicos ancorados em uma análise mais confiável. 
Por ser o maior produtor industrial do mundo, os Estados Unidos da América também são os maiores responsáveis pela produção de gases do efeito estufa e outros poluentes. O império global conquistado pelos Estados Unidos da América ao longo do século XX foi forjado com a queima de quantidades exorbitantes de carvão mineral e petróleo. No momento é ainda mais difícil os EUA reagirem às ameaças climáticas por estarem mais preocupados com a crise financeira que assola o país. Políticos do Partido Republicado, conhecido pelo apoio às grandes corporações, já se manifestou a favor de fechar a EPA (agência americana que regula a qualidade do ar). Enquanto os democratas, do partido do presidente Barack Obama, tem que explicar o escândalo do subsídio bilhonário que foi concedido à Solyndra, uma fabricante de painéis solares que declarou falência no mês passado.

Mundo gastara em energia a totalidade da divida Francesa


De acordo com a  agencia internacional de energia (AIE) o mundo gastara em torno de 1,5 trilhões de dólares para aumentar a demanda de energia até 2035 o valor da divida externa da França, economista chefe da AIE Faith birol ver como um gasto “enorme, Os gastos de produção aumentam em várias partes do mundo e é cada vez mais difícil extrair energia. É por isso que nossos números aumentam substancialmente" ele ainda afirmou que  “ Se não investirmos esse dinheiro, a produção não aumentará para atender às necessidades, e como resultado teremos preços muito superiores aos de hoje”

De acordo com o ministro de Minas energia Edison Lobão o Brasil não precisa ter grande preocupações “já que temos uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, Enquanto os países desenvolvidos utilizam 14% de fontes renováveis em suas matrizes, o Brasil utiliza 45%, e deve elevar esse patamar a quase 47%, conforme previsão do Plano Nacional de Energia até 2030. Os programas de álcool, biodiesel e de incentivo às fontes alternativas de energia consolidam-se num momento de crescimento sustentável da economia. Nesse contexto, a matriz energética brasileira passa por profundas e promissoras mudanças.”

Mesmo com a aparente tranquilidade do ministro Lobão os antigos campos de petróleo se esgotam, as companhias buscam locais cada vez mais profundos, ou situados em áreas longas como no Brasil, o que custa muito mais caro. A saida mais correta ambientalmente falando são as energias alternativas como a Solar, Eólica, maremotriz e ate o álcool
 
 
Por Roberto Barros

Alternativas na Utilização de Energia

                                                                Alguns tipos de energias renovaveis

Até 2035, o mundo gastará quase 1,5 trilhões de dólares para atender um aumento na demanda de energia. O Brasil não irá ser tão afetado, pois de acordo com o ministro de Minas e Energias, Edison Lobão, o país utiliza 45% de fontes renováveis na produção de energia, completamente o oposto que os países da América do Norte que tem quase 63,3% de produção energética de origem térmica. Nos próximos 25 anos o investimento em petróleo e gás será de 10 trilhões para o petróleo e para o gás será de 9,5 trilhões de dólares.

"Nós veremos esses investimentos tomarem forma em algumas área, mas o principal "ponto de interrogação" vem da África e do Oriente Médio'' , afirma Fatih Birol, economista chefe da AIE, que lamenta a falta de investimento.Mais de 1,3 bilhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso à energia elétrica, segundo a AIE (Agência Internacional de Energia). A preocupação maior é com a África e o Oriente Médio. Para que uma grande parte da humanidade tenha acesso à rede elétrica e com o desenvolvimento econômico, a eletricidade representará 45% das necessidades, com uma projeção 16,9 trilhões, muito à frente do carvão (3%, 1,1 trilhão) e dos bicombustíveis (1%, 300 bilhões).

O crescimento da demanda e seu impacto sobre o clima, é um dos grandes desafios do século 21, com a chegada de grandes países como a China, Índia e Brasil no cenário da produção energética mundial. O Ministério de Minas Energia (MME), juntamente com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) decidiram somar esforços para realizar o “Fórum Global de Energias Renováveis”, evento de grande envergadura com a participação de Ministros de Estado do setor energético de diversos países. Estas nações que participam do fórum estão atrás de novas fontes alternativas para a produção de energia querem produzir com equilíbrio sem danos ao meio ambiente.

De acordo com Birol, a AIE representa os interesses dos países ricos e grandes consumidores de petróleo, e quando os interesses desses países são afetados, a AIE lida diretamente com a OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo).O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia, servindo também como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo medicamentos. O crescimento da demanda, e seu impacto sobre o clima chegam a ser um dos grandes desafios do século 21, e com a chegada de grandes países como a China, Índia e Brasil no cenário da produção energética mundial. A AIE deve apresentar em novembro seu relatório anual sobre energia, onde poderá ser visto que países terão que mudar suas formas de criar e utilizar energias.


Thiago Rodrigues

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Brasil cria soluções na busca de novas fontes de energia


Estudos realizados pela Agência Internacional de Energia (AIE), mostram que nosso planeta irá pagar a maior conta de energia de todos os tempos e o Brasil pode ajudar o mundo a economizar.


O mundo precisará gastar 1,5 trilhões de dólares a cada ano, acumulando esse valor até o ano de 2038, 38 trilhões de dólares serão gastos para atender a demanda de energia. Esses números são superiores aos de 15%, divulgados na última pesquisa realizada pela agência que passa para os países desenvolvidos, todas informações sobre a energia mundial.

Segundo o chefe da AIE, o economista Fatih Birol, esse enorme valor calculado pela agência, vêm em decorrência do aumento dos gastos da produção de energia em várias partes do mundo, dificultando a extração da energia. Com isso, o aumento dos preços já serão sentidos nos próximos cinco anos devido à insuficiente injeção de recursos, advertiu o economista turco da AIE.

Entre todas as energias utilizadas pela maioria dos continentes, a de origem térmica, é a que tem o maior número de exploradores, os principais são, África e a Oceania. A segunda mais utilizada é de energia nuclear, sendo bastante explorada na América do Norte e na Europa, apesar de alguns países da União Europeia já anunciarem data para encerrar com a produção de energia nuclear, como a Alemanha. A terceira é a de origem hidráulica, sua maior usina está localizada na fronteira entre o Paraguai e o Brasil, chamada de Itaipu.


Usina hidrelétrica de Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai


O Brasil realiza fórum internacional sobre energias renováveis.


Além de possuirmos a maior usina hidrelétrica geradora de energia do mundo, nosso país possui a matriz enérgetica mais renovável do mundo. Enquanto os países desenvolvidos utilizam 14% de suas fontes renováveis, o Brasil usa 45%, o ainda que pode aumentar até dois por cento nas próximas décadas.

Nosso país, já está promovendo eventos com o objetivo de diminuir esses gastos na produção de energia. Com apoio do Ministério de Minas Energia e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, realizaram no mês de maio desse ano, o “Fórum Global de Energias Renováveis”, em Foz do Iguaçú, e teve como tema “ Metas do Desenvolvimento do Milênio”. Reuniu presidentes de prestadores de serviços, Ministros de Estados, especialistas nacionais e internacionais, técnicos, pesquisadores e empreendedores dos setores públicos e privados de todo o mundo.

O maior país da América do Sul e uma das potências que mais se desenvolvem no mundo, está tendo uma grande importância na conscietização do mundo à investir em energias renováveis para diminuir a pobreza no mundo.


Rafael Meyer de Oliveira

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O efeito estufa tem colaborado com o  aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.


O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são:  gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.


Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.


Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país. 
Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.


Por Rafayelle Rodrigues

A ÁGUA NA TERRA ESTÁ SE ESGOTANDO? É VERDADE QUE NO FUTURO PRÓXIMO TEREMOS UMA GUERRA PELA ÁGUA?

Publicado no site Geologo.com.br um relatório sobre o exagero, e até mesmo, alarmismo, que o mundo está expressando em relação à falta d'agua no nosso planeta. Clique no link e tire suas conclusões.

Protocolo de Kyoto: 2012 e começo ou fim de tudo?

O tratado de Kyoto surgiu em Março de 1998 na cidade de Kyoto no Japão com o objetivo da diminuição das cotas de amissão de Dióxido de Carbono, o principal motivo da escolha desse poluente e por ser o principal causador do aquecimento global. O tratado teve a adesão de 84 países, mas os Estados Unidos, que sozinho atingia cerca de 30% dos poluentes não aceitaram assinar prejudicando a validade do acordo, já que para o tratado funcionar precisaria de pelo menos 50% dos países com emissões de dióxido de Carbono assinarem o acordo.

O acordo só conseguiu ser validado em 2004 quando a Rússia um dos países com maior emissão de dióxido de carbono aceitou assinar o tratado e passou validar tratado. O Objetivo do protocolo de Kyoto e que ate 2012 os países desenvolvidos diminuam em 5% os gases que causam o efeito estufa em relação ao ano de 1990.
Se continuarmos com a poluição desenfreada dos gases do efeito estufa teremos grandes consequências: como mais tempestades devastadoras com difícil previsão, a extinção de varias especies de animais consequentemente desestabilizando a teia da vida e causando vários problemas ao meio ambiente, quedas de safras de vários alimentos por causa da mudança frequente das temperaturas, o fenômeno da desertificação que e a formação de desertos em áreas férteis anteriormente que vem ocorrendo inclusive no ceara, varias inundações podem ocorrer com o derretimento das geleiras dos pólos, o que pode levar o nível do oceano em 90 centímetros até o final deste seculo, cidades litorâneas ficariam debaixo da agua e também o aquecimento das águas do oceano que podem matar banco de corais, base da cadeia alimentar da maioria das especies subaquáticas.

Como vimos no paragrafo anterior são vários os danos causados pelo aquecimento global, tanto econômicos quanto sociais, Nicholas Stern fez um relatorio dizendo que se investíssemos agora 1% do PIB mundial deixaríamos de gastar cerca de 20% em 50 anos.
Reporter: Roberto Barros 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quem com emissões fere, com emissões será ferido

Quando se fala em aquecimento global, sempre se tem em mente o mito de que esse problema, por mais que afete a todos, é de interesse apenas dos ambientalistas. Na verdade isso é um grande engano. O aquecimento global pode provocar também sérios prejuízos financeiros a longo prazo até mesmo para aqueles que mais lucram hoje com o crescimento insustentável. Pelo menos é o que diz o economista inglês e ex-vice presidente sênior do Banco Mundial, Nicholas Stern, em seu relatório Stern.

Como já tem sido bastante debatido, o aquecimento global é, em parte, resultado do aumento na concentração de gases de efeito estufa presentes na atmosfera. Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e Perfluorcarbonetos (PFC's). Sua presença na atmosfera é medida em ppm (partes por milhão), onde, dividindo-se uma porção da atmosfera é um milhão de partes, verifica-se quantas partes são de gases de efeito estufa. Segundo o relatório de Stern, os níveis de CO2 em 2006 estavam em 430ppm e seguiam crescendo em 2ppm ao ano. As principais fontes destes gases são a queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.) e as indústrias. O avanço do desmatamento também contribui para o aumento da presença desses gases na atmosfera, pois sem floresta não há renovação na atmosfera.

Mas o mais interessante no relatório Stern é que ele aponta motivos de preocupação até para os menos interessados em conter o avanço do aquecimento global. A obsolescência dos atuais métodos produtivos e do atual modelo econômico podem provocar desequilíbrios não só ambientais, mas desequilíbrios econômicos e sociais similares aos das guerras mundiais. As mudanças climáticas podem ocasionar perdas no PIB mundial que podem ir de 5% a 20%, além de afetar elementos básicos para a vida de toda a população, como o acesso á água e a produção de alimentos.

Evitar os prejuízos do aquecimento global é a melhor opção ainda disponível
Os custos de se prevenir tal situação são ínfimos se comparados a qualquer tentativa de se remediá-la a partir de 2035, quando já teríamos o dobro de gases de efeito estufa na atmosfera do que tínhamos no começo da revolução industrial. Seria necessário que os países desenvolvidos cortassem suas emissões em pelo menos 60% por cento até 2050. Isso exigiria um investimento de apenas 1 % do PIB mundial ao ano.

Jáder de Oliveira

Calor produz mais calor

O que podemos fazer para evitar que o nosso planeta fique cada vez mais quente?
Um fator muito importante que devenmos lembrar quando falamos de aquecimento global é o Relatório de Stern, que é um estudo encomendado pelo governo Britânico sobre os efeitos na economia mundial das alterações climáticas nos próximos 50 anos. É inclusive a primeira vez que um economista é contratado para tal, e não um cientista. Uma das principais conclusções que temos neste relatório de pouco mais de 700 páginas, é que com um investimento de apenas 1% do PIB Mundial se pode evitar a perda de 20% do mesmo PIB num prazo de simulação de 50 anos.

De acordo com o infográfico, notamos uma triste consequência das nossas açoes ao longo do tempo. Uma delas, que a temperatura do planeta irá aumentar, em média, 5ºC. O que nos leva a uma situação muito preocupante. Isso sem lembrar que quanto mais quente o planta ficar, maior é a sua capacidade de armazenar calor. Mas todo este 'estrago' pode ser evitado, ou pelo menos, controlado se todos nós fizessemos a nossa parte. Se os governantes se movimentassem em prol de colocar em prática, os conceitos do Relatório de Sterm, poderemos sim observar mudanças significativas.

O será de nós ?



De tempos em tempos, práticas criadas para reduzir a degradação do meio ambiente ganham notoriedade especial. Com o passar dos anos, algumas conquistam mais solidez e a atenção quase exclusiva das pessoas. Dois exemplos recentes são a febre de consumo de alimentos orgânicos e a "neutralização", uma invenção de economistas, especialistas em barganhas. A barganha do "comércio verde" é baseada na ideia de que quem polui a atmosfera pode e deve fazer alguma coisa para compensar, ou neutralizar, a agressão. Em geral, isso se resume a plantar uma árvore. Entre todos os poluentes da atmosfera, o principal alvo da neutralização é o dióxido de carbono (CO2), gás responsável por impedir a dissipação para o espaço das ondas de calor resultantes da reflexão da luz do sol sobre a superfície do planeta. O metabolismo de plantas na etapa de crescimento consome grande volume de CO2. A árvore, então, mantém o carbono aprisionado em sua estrutura por décadas – ou até morrer ou ser cortada e transformada em carvão.


Quem não se dispõe a plantar sua própria árvore neutralizadora pode recorrer a especialistas. Entidades ambientalistas e ONGs podem plantar árvores a pedido da pessoa disposta a tornar sua presença menos onerosa para a saúde ambiental do planeta. Pagam-se pelo serviço entre 10 e 30 reais por muda. O plantio não precisa ocorrer, obviamente, na região onde o dióxido de carbono foi emitido. Existe ainda algum debate acadêmico sobre a real influência humana na aceleração do efeito estufa – fenômeno que, em níveis normais, garante a existência de vida na Terra. Mas, do ponto de vista da percepção popular, essa questão está selada. A vida civilizada oferece risco ao planeta. Ponto. Quem puder fazer alguma coisa para ajudar estará sendo um terráqueo responsável. 



Filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, propõe alertar, nossa sociedade para os perigos que a Terra corre, se continuarmos agindo de forma errada, sem pensar no amanhã. Mas só plantar uma árvore não basta, é um bom começo sim, essa preocupação é válida, mas é preciso fazer muito mais. Nosso Planeta precisa de mais cuidados, de mais atenção, temos que tentar reparar danos de anos, que hoje vivemos as consequências do que foi feito. Somos nós os responsáveis pelas mudanças que ocorrem, lembre disso, e comece a fazer algo agora.


#Ficaadica








Damaris Magalhães

Agricultura - A grande ameaça de escassez de água

Responsável por 70% do consumo de água, a expansão da agricultura no mundo representa um dos principais fatores que poem em risco a existência desse recurso vital para o ser humano

A irrigação em torno dos rios que abastecem diversas populações no mundo mostram o quanto prejudicam a existência deles. Em muitos desse lugares, a disponibilidade de água desses rios é insuficiente para saciar os desejos de consumo das pessoas. O que gera um déficit desse recurso, que muitas vezes, só é notado ao longo dos anos. Continentes como a Europa, África e principalmente a Ásia possuem uma quantidade de habitantes maior que a quantidade de água disponível.

O Lago Chapala, no México, teve seu volume de água reduzido pela metade e sua área diminuída em 30%. Os motivos: expansão da agricultura ao seu redor e o uso de água para consumo urbano. Assim como o Lago Chade, na África Central, que teve 95% de área reduzida, o Mar de Aral, Ásia Central, que perdeu 75% do volume de água e o Rio Amarelo, China, que teve seu volume reduzido em 75%. Isso tudo, em um média de 40 anos.

Assim como a agricultura, a indústria (22% do uso de água) e o consumo doméstico (8%) também representam uma grande ameaça a escassez desse recurso. Nos últimos cem anos, estatísticas mostram que para cada copo de água em 1900, agora se gastam quase oito copos. Apontam também, a quantidade de água usada para se produzir, sendo o carro (usa-se 1,2 milhões de litros para produzi-lo) e a carne (usa-se 15000 litros) grandes consumidores.

Por fim, não se pode deixar de citar a poluição. A China teve, em 2005, seu maior rio, Yang Tsé, atingindo o nível mais baixo em vinte anos. Teve também, o desaparecimento de 80% dos peixes em seus rios. Com 20% do território mundial, o território chinês guarda apenas 7% de água e no ritmo atual, toda a águasubterrânea do norte da China terá desaparecido em 2030.

Luana Castro

Protocolo de Kioto mas que é bixo é esse?

Voce conhece ou já ouviu falar desse bichinho que está tirando o sono de muitas pessoas?não? Então pode ler aqui e se informar.

O protocolo de Kioto é um documento que foi gerado depois de muito estudo e debate.Apresenta dados em que compromete o processo de industrialização de diversas nações, pricipalmente as grandes potencias que são os E.U.A,União Européia e China,pois apresentam elavadad quantidades de dióxido de carbano.

Nesse documento há um cronograma em que os países são obrigados a reduzir em 5,2% a emissão de gases poluentes,que são dióxido de carbono , gás metano ,óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias,entre os anos de 2008 e 2012.

Mas para atingir esse objetivo é necessário que os paises interessados colaborem entre si.Pois essa medida atinge as suas camadas economicas e politicas.O protoloco sugere ações comuns como por exemplo: o aumento no uso de fontes de energias limpas,proteção de florestas, otimização de sistemas de energias e transporte,diminuição de metano e a definição de regras para a emissão dos créditos de carbono.

Autor:Marcelo Mesquita Marinho

Mundo Perigosamente Tropical

O mundo tem se encontra mais tropical, ou seja, onde as temperaturas já eram elevadas, tem aumentado mais ainda e onde se tinha temperaturas muito baixas, tem sido percebido um aquecimento exorbitante. Um exemplo dessas mudanças é na Península Antártida, onde pode se observar através de estudos realizados por cientistas que passam tempos nesse local, que ouve um aquecimento de 2,5 ºC nos últimos 50 anos.
Essas mudanças se da pelo principalmente pelo aquecimento global, que é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra. Porquanto tempo nosso planeta conseguira sobreviver se autoridades e população não se conscientizarem de que para a sobrevivência da terra precisamos pensar mais do que no viver o presente, mas planejar o presente para podermos vivermos o futuro.


Para entender o assunto, algumas causas do aquecimento global:

Concentração atmosférica de gases do efeito estufa – Principal agente causador; o homem.
Desmatamento – Principal agente causador; o homem.
Emissão de gases poluentes(ozônio, dióxido de carbono) – Principal agente causador; o homem.

Como amenizar o efeito estufa:

Consuma menos energia.
Procure utilizar fontes de energias renováveis
Plantar árvores

Postado por Carlos Augusto

Vai um carbono aí?

Venda de créditos de carbono para empresas do exterior gera lucro e se torna um bom negócio para brasileiras.

Companhias nacionais descobriram uma nova fonte de renda. A venda de créditos de carbono para empresas multinacionais tem gerado lucros consideráveis para empresas tupiniquins dos ramos de alimentos, siderurgia, celulose e aterros sanitários.

Os créditos de carbono são ganhos com projetos de redução dos gases do efeito estufa e podem ser vendidos para companhias dos países ricos que precisam cumprir cotas antipoluição estabelecidas pelo Tratado de Kyoto.

Companhias do ramo químico, como a Rhodia, por exemplo, ganharam bastante adotando posturas ambientais. A empresa instalou filtros utilizados na produção de nylon em sua fábrica em Paulínia, interior de São Paulo, evitando a liberação de óxido nitroso na atmosfera. Resultado: lucro de 140 milhões de reais na venda de seus créditos de carbono, adquiridos pela Société Générale e pelo banco IXIS, ambos franceses, em março de 2006.

Já a empresa S.A. Paulista, especializada em aterros sanitários, criou um sistema para aproveitar o gás metano liberado na decomposição de lixo, gerando energia elétrica para a cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Lucrou 23 milhões de reais com a venda dos créditos, comprados pelo Governo Holandês, em novembro de 2005.

Escrito por José Glauber Peixoto Rocha

Planeta azul, mas para poucos

O consumo mundial de água subiu cerca de seis vezes nos últimas cinquenta anos . A exploração excessiva desse recurso vem reduzindo significativamente seus estoques disponíveis, mas o homem ainda reluta em adotar medidas que garantam sua preservação

O Brasil é privilegiado com relação aos recursos hídricos: 12% da água doce superficial do planeta abriga-se em nossos rios. Porém, como sabemos, toda essa água está geograficamente mal distribuída. A região amazônica, na qual vivem apenas 5% dos brasileiros, acumula 74% desse recurso natural.

E quem sofre com isso é a população que habita outras regiões brasileiras, Acompanhamos constantemente notícias da falta de água no semi-árido nordestino. Para amenizar a situação, o governo federal realiza obras para a transposição das águas do rio São Francisco. Porém, esta ação gera polêmica: para uns, vai garantir o abastecimento de água para populações em zonas críticas de seca; para outros, significa prejudicar seriamente o São Francisco.

Saindo um pouco do Brasil, presenciamos, também, várias partes do mundo que sofrem com a escassez de água. Cerca de 18% da população mundial está sem acesso a uma quantidade mínima desse recurso natural, na versão própria para consumo humano.
A questão é que, mantidos os atuais padrões de consumo e de danos ao meio ambiente, o quadro pode piorar muito e rapidamente: calcula-se que, em 2050, cerca de 75% da humanidade poderá ter dificuldade de acesso à água potável.

Mas há meios para reverter esse quadro. Medidas simples e ao alcance de todos, como reduzir o tempo de banho e fechar a torneira ao escovar os dentes, podem resultar em economia de até um terço de água que usamos no dia-a-dia, o que significa uma economia gigante, se todos adotarem a ideia.

Texto de Raynna Benevides

Aquecimento Global o mais urgente problema do sec.21

O aquecimento global vem acontecendo e foi acarretado pela atividade humana.



Embora o clima tenha sempre variado de modo natural, resultados de pesquisas e
simulações sofisticadas vêm sinalizando evidências de que as emissões excessivas de
dióxido de carbono, metano e óxido nitroso podem provocar mudanças permanentes e irreversíveis no clima. Têm sido observados indícios de ocorrência de temperaturas médias mais elevadas,assim como o aumento na sua oscilação. Qualquer mudança da Terra tenderá a alterar as temperaturas atmosféricas e oceânicas. Os perigos representados pelo aquecimento global não são palpáveis, imediatos ou visíveis no decorrer da vida cotidiana, por mais assustadores que pareçam.
Alguns dos principais efeitos já percebidos nos dias atuais são:aumento do nível do mar;alteração no suprimento de água doce;maior número de ciclones;tempestades de chuva e neve fortes e mais freqüentes; e forte e rápido ressecamento do solo.
De acordo com o Relatório de Stern a concentração dos gases geradores de efeito estufa na atmosfera poderá atingir o dobro do seu nível pré-industrial já em 2035. Mesmo sabendo de todos esses efeitos, muita gente continua sentada, sem fazer nada de concreto a seu respeito. A queima de combustíveis fósseis continua sendo jogada ao ar livre pelas fábricas, pelos transportes, pela queima do lixo etc.

Lara Brayner

O MUNDO ESTÁ SUJEITO A VIRAR SORVETE

Escrito por Camila Sales

O mundo vive atormentado com os últimos acontecimentos catastróficos que a natureza tem gerado nos último anos, consequência da exploração desordenada do homem ao retirar recursos da natureza.
O aquecimento global vem causando diversas ameaças ao planeta. De acordo com a revista veja; estudos estimam que a temperatura média da terra pode aumentar 2 a 8 graus até o fim do século.
Entre as principais consequências do aquecimento global, estão a elevação dos mares. Se a temperatura média da terra subir 3 graus, o gelo desaparecerá do Oceano Ártico no verão e derreterá definitivamente na Groelândia. Isso elevaria o nível dos oceanos (que já aumentou 20 centímetros no século passado) e inundaria as cidades à beira-mar, o que naturalmente já vem acontecendo em várias praias do litoral aqui mesmo do Ceará. O mar tem avançado cada vez mais, expemplo é a praia do Icaraí.
As secas mais intensas também é uma resposta do aquecimento do planeta. Com essas secas cidades poderão sofrer com incêndios cada vez maiores e podem se transformar em desertos.
Tempestades mais violentas, furacões como o Katrina vêm se tornando mais frequentes, com a elevação no oceano Atlântico, eles podem ficar ainda mais devastadores, multiplicação das pragas como a malária e etc.
O homem tem procurado maneiras de diminuição de emissão de gases poluentes na atmosfera, uma maneira insignificantemente menor do que a destruição já causada no planeta. O lucro ainda é predominante e cega os países desenvolvidos. Mas o planeta tem pedido bem mais de atenção e cuidado do que as grandes nações tem oferecido, enquanto nada significantemente é feito realmente, o planeta tem monstrado ao mundo sua fúria, e não fiquemos ressentidos com ele.

Fonte: http://veja.abril.com.br/080206/popup_clima.ht

Os gases poluentes serão responsáveis pelo aumento de 5ºC na temperatura do Brasil.




Já faz alguns anos que reconhecemos os danos causados por esses gases como, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, perfluorcarbonetos, vapor de água, CFCs e hexafluoreto de enxofre, na atmosfera de nosso planeta causando o aquecimento global.

Só em 2006, foi comprovado que as nações deveriam  reduzir a emissão de gases que agridem a atmosfera. O estudo desenvolvido pelo economista, Nicolas Stern, encomendado pelo governo britânico, causou um grande impacto mundial, pois aponta que se não for reduzida metade da emissão desses gases poluentes causadores do efeito estufa, a temperatura do nosso planeta até 2035, pode aumentar 2ºC. Em outro estudo, o economista aponta que há longo prazo, a 50% de chance da temperatura da terra aumentar até 2050, 5ºC.

( Capa do livro sobre as mundaças climáticas,  escritos pelo economista Nicholas Stern)

2005, foi  o ano mais quente desde o início dos registros climáticos modernos. Nesse mesmo ano, a revista Veja publicou um gráfico sobre aquecimento global que mostra onde a temperatura vai aumentar entre 20 e 50 anos. No Brasil, se o alto número de gases continuar sendo emitido na atmosfera, em 50 anos a temperatura do nosso país pode aumentar 5ºC. Mas região que será mais afetada pelo aquecimento global é a região norte do planeta, mais especificamente o pólo Norte, que poderá ter um aumento de 6°C, que ocasionará o derretimento das geleiras.
Existe um estudo que define, porque nas geleiras, principalmente no pólo Norte, será onde a temperatura irá mais aumentar. No século XX, o sérvio Milutin Milankovitch, explicou como o deslocamento cíclico da terra pode causar o avanço ou recuo das geleiras e as eras glaciais. Acredita-se que esse estudo pode explicar o que está acontecendo com o nosso planeta.

Em ciclos de 90.000 anos a Terra tende a mudar a órbita em torno do Sol de elíptica para circular, ou vice versa. Atualmente, a Terra tende a uma órbita circular, o que aumenta a incidência do Sol. Também varia a inclinação do planeta ao seu eixo central entre 22,5 a 24,5 graus, em intervalos de 40.000 anos. Quanto maior a inclinação menor a formação de gelo nos pólos e, quanto menor a inclinação maior a formação de gelo nos pólos. Neste momento, nossa exata inclinação é de 23,5 graus.


Em alguns anos, como consequências dessa inclinação e do aumento da temperatura dos pólos, a geleiras vão derreter, causando o aumento do volume do mar o que provocará catástrofes ambientas incalculáveis, desaparecimento de cidades, destruição de áreas vegetais e morte de seres vivos, são algumas delas.

Escrito por: Rafael Meyer / Fotos: Divulgação